sexta-feira, julho 28, 2006

Trecho do 'Conversa Afiada'

Mailson da Nobrega, foi o Ministro de Sarney, que fez confiscou a grana, com seu Compulsorio e Plano Verão, e inflaçao de 2000% ao mês. Realmente, muito expert em economia, ele...

Mailson da Nóbrega: reservas vão superar dívida. Para ouvir o áudio (clique aqui), aqui, em itálico, vai um trecho sobre o que disse este "brilhante" economista: Pela primeira vez na Historia, o Brasil deixará ser devedor para se tornar credor do mundo. Isso vai acontecer até o fim deste ano, com a política do Tesouro Nacional de comprar títulos da divida externa. Quem fez essa observação foi Maílson da Nóbrega, em entrevista a Paulo Henrique Amorim. Maílson da Nóbrega foi Ministro da Fazenda e é sócio da Tendências Consultoria. Nesta segunda, dia 5, o Tesouro Nacional anunciou que vai comprar US$ 4 bilhões em títulos da dívida externa. Por isso, o risco-país do Brasil caiu 5% (para 261 pontos) e o dólar caiu 0,8% (para R$ 2,25). Nóbrega calcula que, com essa política do Tesouro Nacional, no fim do ano o Brasil terá em caixa US$ 60 bilhões de reservas, contra uma dívida de US$ 50 bilhões. "Isso é uma completa novidade. O Brasil nunca foi credor do mundo. Sempre foi devedor", disse Nóbrega. No fim do ano, a divida externa brasileira deverá não ser mais do que 15% do PIB -ou seja, a divida externa, que levou à quebra do Brasil nos anos 80, não é mais problema. É tanta novidade que, lembra Nóbrega, "o Brasil já nasceu endividado - uma das condições para Portugal reconhecer a nossa Independência foi assumirmos uma dívida de 2 milhões de libras", disse o economista. A recompra faz parte de um programa cujo valor total alcançará US$ 20 bilhões. "Somos um país que está reduzindo dramaticamente a vulnerabilidade externa", afirmou o ex-ministro. Não foi à toa que os mercados financeiros internacionais "responderam rapidamente", como demonstram a queda do risco-país e do dólar. Para Mailson, a redução progressiva da divida mostra que o Tesouro adquiriu capacidade de operar "com muita competência; mostrou que o Brasil é um país sério". E a recompra não poderia ter vindo numa hora mais apropriada: numa hora de turbulência nos mercados internacionais, a medida, segundo Nóbrega, reduz a volatilidade dos títulos brasileiros mais negociados.
É muito "çabido" esse governo, enquanto paga uma dívida barata (a juros anuias baixíssimos na casa de 6% +/-) para "inglês ver", estoura a dívida interna que já ultrapassou a os UM TRILHÃO DE REAIS que custa muitíssimo mais já que paga juros "brasileiros". É mais ou menos você comprar um carro em 36 vezes com juros de 1,9% e quitar o carnê com o cheque especial que cobra 10% de juros ao mês, só para dizer que o seu carro tá quitado.... negócião né?? E tem mais , enquanto o mundo cresceu como nunca o brasil amarga um crescimento medíocre, só superior ao do Haiti, e caso esse bando tivesse competência, o Brasil teria acompanhado esta tendência e estaria em situação muito mais favoráel. Este "Sr." é um mentiroso contumaz. Já que disse 2 mentiras. Uma pior que a outra. A primeira mentira é que o Brasil vai deixar de ser devedor pra ser credor. O que vai acontecer é que o total das reservas brasileiras vai superar a dívida EXTERNA. Agora isso não quer dizer que o Brasil vai deixar de ser devedor, pois apesar de ter recursos, o país não vai pagar a dívida, visto que fica muito mais em conta, continuar administrando-a pagando juros baixissimos. A segunda mentira, e essa BEM maldosa, é a afirmação de que essa é a primeira vez na história que isso acontece. Em 1997 e 1998, o Brasil teve mais reserva que dívida EXTERNA também. E como os caros colegas já disseram, o que adianta diminuir a dívida externa pra aumentar ENORMEMENTE a dívida interna, se a ultima tem juros BEM mais elevados que a da primeira. Só mesmo pra fazer propaganda. Como bem afirmou uma propaganda da W/Brasil para a Folha de São Paulo há muitos anos atrás (1986), "é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade".

Obs.: a campanha da Folha a que me refiro ganhou o Leão de Ouro e o filminho está em (
clique aqui).

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