segunda-feira, julho 31, 2006

Porque vai ser tão bom derrotar Requião - ou: "A vingança é um prato que se serve frio, e se come pelas bordas."


Pois então, tenho negligenciado, um pouco, o pleito eleitoral aqui do Paraná, o que é um erro.
Aconte-se que o apedeuta do Planalto, me tira tanto do sério, que acabo me concentrando e desconstruir a figura dele. Daí, nosso apedeuta ali do Iguaçu, acaba por dormir o sono dos justos.
Isso vai acabar, resolvi conceder-lhe minha atenção e, espaço do meu Blog, para desancá-lo um pouco Governador.

A razão do título acima é clara: "acabar com este velho político, não se trata apenas de uma vitória eleitoral, trata-se de um prazer."

Requião sempre teve um histórico de usar as pessoas para atingir seus objetivos, para logo em seguida simplesmente descartá-las ou pior, traí-las.

A lista de vítimas da ambição sem limites do "Mussoline do Canguiri", só vem crescendo nos últimos anos. As mais recentes vítimas são os militantes do PT do Paraná.


Vocês podem argumentar, que Requião já foi derrotado uma vez. Verdade, mas a eleição de 1998 não conta não, pois, para ser bem sincero, a única coisa que ele perdeu em 98, foi o título de "jamais perdi uma eleição".
É lógico, quem tinha algo a perder em 1998, era o então governador Jaime Lerner, ou seja, Requião não perdeu aquela eleição, apenas deixou de se eleger e, continuou seu mandato de Senador.

Em 2002, na minha modesta opinião, Requião elegeu-se, porque iludiu o PT-PR, nisso quem perdeu foi o Povo Paranaense, não o Sen. Alvaro Dias (
fico imaginando como ficaria a Liderança da Minoria no Senado sem ele, não, nem gosto de imaginar), que agora parte para não uma tentativa de releição para o Senado, mas para uma recondução tranqüí-la e sem sobressaltos.

Enfim, temos que falar do candidato Osmar Dias, daí fica fácil ver porque Requião já pode ir botando as barbas de molho.
Chega a ser covardia, comparar as duas figuras: A retidão, o equilíbrio e bom senso de Osmar Dias e a seja lá o que for, que Requião sempre demonstra na mídia.

Requião agride jornalistas, ofende agricultores, não pensa duas vezes em usar quaisquer armas que ache necessárias para atacar adversários políticos, tanta faz se abaixo ou acima da linha de cintura.


Todavia, ele não poderá dizer uma única palavra desabonadora contra o Sen. Osmar Dias; 1º porque o seu concorrente tem tido uma atuação exemplar no Congresso Nacioal em defesa dos interesses de nosso Estado, bem como do agronegócio; 2º porque Osmar Dias foi secretário da Agricultura de Requião e, ficou na Secretaria enquanto quis, só saindo de lá para disputar uma vaga no Senado em 1994.


Ou seja, aquele estilo venenoso, e para dizer a verdade, mentiroso de fazer política, onde passa o tempo todo criando "factóides" ou, pura e simplesmente, caluniando seu adversário (como bem deve lembrar a família Martinez), não pega no Sen. Osmar Dias. É só ele desandar a levantar dúvidas contra a idoneidade ou capacidade gerencial de Osmar, para as oposições começarem o desfile de testemunhos de competência, abraços cordias e demonstrações de apoio explícito que Requião já deu várias vezes em favor do Sen. Osmar Dias.


Requião tem muito mais rejeição que Dias e, se num 1º turno isso pode não ser um fator decisivo, por causa da pulverização dos votos em vários candidatos, no 2º turno, isso será fatal para ele. Lembrem-se, ele é o atual Governador, a ocorrência 2º turno é uma demonstração clara que a maioria dos paranaenses não aprova o governo dele (até onde sei, ele só tem sido muito aplaudido nos portos de São Francisco, Itajaí e Santos), já que uma eleição, onde um dos candidatos esta ocupando o cargo, tem caráter plesbicitário, ou seja, é a população referendando mais 4 anos para o governo atual, ou trocando de gerente visando uma guinada no modelo de gestão.


Bem, sobre modelo de gestão, minha nossa, nunca um político paranaense comprou tanta briga com o agronegócio. É impressionante a capacidade deste homem, em arrumar inimigos poderosos (atualizando a lista de inimigos poderosos, a maioria do PSDB-PR autênctico).


Bem, a conta vai ser apresentada agora em outubro, e vai ser amarga para Requião, muito amarga. Todas as forças políticas de oposição, no Estado, estarão lado-a-lado, para ver a derrocada de Roberto Requião, então veremos algo impensável, a pouco tempo: pela 1ª vez em 24 anos (1982, eleição de Requião para Dep. Estadual), Requião e seus irmãos, não terão qualquer cargo público.


Espero que os três ainda se lembrem como é trabalhar na iniciativa privada.

Um forte abraço a todos!


PS: Não podemos nos esquecer, que o "Mussoline do Canguiri", sempre pode voltar a comer semente de mamona, e daí, bem deixa pra lá!

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