terça-feira, julho 18, 2006

OUTRA FACE DA BOLÍVIA.


Ei-lo, o Índio de Boutique!

Nos anos 1960, a América do Sul viu-se dominada em quase sua totalidade por ditaduras militares de tristes lembranças, seja pela ferocidade com que se impuseram, seja pela mediocridade dos donos do poder. Tudo passou, veio a ondada democrática, todavia hoje este continente encontra-se apoiado num tripé de títeres histriões (entenda-se por histrião, pessoa vil pela abjeção dos atos que pratica). Na Venezuela, manda e desmanda o golpista e facinoroso Hugo Chávez, que espertamente usa o anti americanismo como imagem, mas na hora dos negócios, é com o estadunidenses que espertamente vai buscar os petro-dólares mantenedores de sua demagogia. O Brasil, é governado pelo ex sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, que no poder mostrou-se deslumbrado, corrupto e incompetente. Representa a verdadeiro avanço do atraso. Fazendo uso do assistencialismo e distribuindo esmolas trouxe de volta a política de cabresto, dos currais, que desde a Revolução de 1930, o Brasil tenta erradicar. O primo pobre desse trio sinistro foi o último a chegar, Evo Morales, o presidente cocaleiro de uma Bolívia sem rumo. Os três tem uma coisa em comum: a veneração ao mais antigo ditador do Globo, Fidel Castro, que os quase 50 anos de um regime totalitário, ficaram marcados pelas condenações sumárias à morte, censuras de todos o tipos, discursos intermináveis e “coletivização” da miséria. Sobrevivendo até que foi possível com as esmolas soviéticas, que agora foram substituídas por aquelas venezuelanas. Para comemorar o 80 nos de seu deus, Morales mandou preparar para o ditador cubano, um bolo, como se fosse o verdadeiro “pão místico”, feito com farinha de coca. Evo Morales, exaltado de todas formas pela mídia cínica e mercenária, aquela que consegue criar um público ignóbil, adora colocar o exército na rua, defende as plantações de coca, dizendo que estas nada tem a ver com a produção de cocaína, fazem parte da cultura de seu pás, tem até o “ambicioso” projeto de construir uma “imensa” fábrica de pasta de dentes feita à base dessas folhas. Mas a coca só se presta à fabricação de uma pasta, com a qual depois se produz a cocaína que é cheirada em Londres, Roma, Paris e New York. Na região de Chapare planta-se somente coca, os camponeses tem uma renda bem superior à média de uma família burguesa boliviana. Seus filhos andam descalços, mas no local existe mais dinheiro que o somando em todo o país. Alguns cocaleros tornaram-se pequenos traficantes de droga, mesmo produzindo individualmente pequenas quantidades, conseguem comprar carros novos e apartamentos em cidades bem distantes de suas plantações. Morales começa a mostrar um precoce cansaço de material, diariamente enxames de pessoas invadem o centro de La Paz para protestar. Chegam de todas as partes do país empurrados pela miséria e pela raiva. Existem até aqueles que começam a denunciar que a “revolução social e de justiça para as minorias oprimidas”, é uma cínica máscara para esconder um programa sinistro e criminal. Diz o estudante Adolfo (Chapare). “Onde você pensa que Evo Morales tenha encontrado dinheiro para financiar sua campanha eleitoral?”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Porra, o figura aí da figura parece filho do Mussum com o Zacarias!!!