
O discurso contra o preconceito não passa de verborragia politicamente correta, extremamente adocicada pela grande mídia, repetida sistematicamente para fins de adestramento coletivo, ou seja, ditar uma cartilha de idéias e vocabulários para minar o instinto de auto-defesa que é garantido pelos próprios preconceitos. Denomino isso de "culto à fraqueza". A ausência de preconceitos definitivamente mina o instinto de auto-defesa social.
Por detrás desse discurso de "fim ao preconceito" há uma agenda que tenciona a *igualdade*, pois a ausência de preconceitos conduz à ausência de distinções e vislumbra uma sociedade comunista. Assim, induz-se promiscuidades de toda ordem para fins de quebra da identidade, socialização, massificação e controle. É preciso padronizar os costumes e gostos para fins de indução ao consumo e ao controle.
A demonização do preconceito responde pela ruptura com qualquer idéia de hierarquia e distinção, seja social, cultural ou moral, com vistas à produção de uma diabólica sociedade sem classes; comunista, onde o trabalhador é igualado ao vagabundo; o virtuoso é igualado ao criminoso; onde o belo igualado ao feio e por aí vai. Aliena-se o instinto de auto-defesa e passa-se artificialmente a cultuar o feio, o mórbido, o imoral, pois a igualdade entre bem e o mal, entre a verdade e a mentira e entre a beleza e a feiúra, destrói o bem, a verdade e a beleza.

A própria ciência é preconceituosa. A seguir, algumas das teses de Kuhn (foto) sobre a sociologia do conhecimento:
"a) Evidências empíricas são insuficientes para resolver impasses relativos à aceitação de teorias porque escolhas de teorias dependem mais dos modos pelos quais os cientistas são socializados do que da adequação empírica das teorias em competição.
b) Os cientistas resistem a teorias que contrariam crenças e interesses dos grupos aos quais pertencem sem se preocupar em saber se estas teorias exibem ou não um poder explicativo comparativamente elevado.
c) Os cientistas adaptam suas concepções às exigências de seu ambiente sócio-político.
d) Fatores que não são origem cognitiva podem ajudar a derrubar uma teoria".
Portanto, preconceito, é uma necessidade natural do ser humano. É uma das características que nos tornam superiores aos demais seres da natureza.
É o que eu penso.
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