Guerrilheiro das Cortes islâmicas da Somália
1. A Etiópia é um “peso pesado”, com quase 80 milhões de habitantes e o mais poderoso exército da região (100.000 soldados, bem equipados). Mas é um país dividido por múltiplos grupos étnicos: Oromo (40%), Amhara e Tigre (32%), Sidamo (9%), Shankella (6%), Somali (6%), Afar (4%) e Gurage (2%). No plano religioso, se observa também uma divisão profunda: muçulmanos (45/50%), cristãos ortodoxos ou protestantes (35%), animistas (12%) e outros (3/8%). Apesar da pressão islâmica ocorrida no século VII, o cristianismo tem sido a religião preponderante ao longo da história da Etiópia. Já a Somália é um país de bastante menor dimensão, com cerca de 8 milhões de habitantes. Tem maior unidade étnica e religiosa, com predominância dos muçulmanos sunitas.
2. A Etiópia conta com um governo forte, que merece o respaldo dos EUA. A Somália tem um governo interino, reconhecido pela comunidade internacional, mas tido como fraco e cada vez mais impotente para lidar com as milícias das União das Cortes Islâmicas (UCI) - uma rede formada por 11 tribunais islâmicos criados na capital somali, Mogadíscio, financiados por comerciantes e empresários preocupados com a crescente anarquia na cidade, que teria o objetivo de restaurar e impor a Sharia, lei islâmica, e por fim à impunidade e a criminalidade na região. Os EUA temem que a UCI esteja dando refúgio a militantes da Al-Qaeda e estariam apoiando a aliança de líderes tribais formada em Mogadíscio para combater a milícia.
3. A Etiópia está preocupada com o avanço da milícia islâmica na Somália, que considera uma ameaça, e, por isso, resolveu intervir com uma ação militar no país vizinho. O Exército etíope enviou tanques e artilharia pesada ao país, e jatos da força aérea etíope iniciaram bombardeios contra alvos da milícia islâmica. Apesar de o primeiro-ministro etíope, Meles Zeawi, querer uma guerra "rápida e vitoriosa", a tarefa não vai ser fácil. Vários grupos rebeldes prometeram que irão resistir ao avanço etíope. Além disso, o exército da Etiópia se vê obrigado a manter uma forte presença em duas frentes: uma na Somália e outra na fronteira com a Eritréia, ao norte, contra quem a Etiópia foi à guerra por uma disputa territorial. A Eritréia está mobilizada e fortemente armada.
1. A Etiópia é um “peso pesado”, com quase 80 milhões de habitantes e o mais poderoso exército da região (100.000 soldados, bem equipados). Mas é um país dividido por múltiplos grupos étnicos: Oromo (40%), Amhara e Tigre (32%), Sidamo (9%), Shankella (6%), Somali (6%), Afar (4%) e Gurage (2%). No plano religioso, se observa também uma divisão profunda: muçulmanos (45/50%), cristãos ortodoxos ou protestantes (35%), animistas (12%) e outros (3/8%). Apesar da pressão islâmica ocorrida no século VII, o cristianismo tem sido a religião preponderante ao longo da história da Etiópia. Já a Somália é um país de bastante menor dimensão, com cerca de 8 milhões de habitantes. Tem maior unidade étnica e religiosa, com predominância dos muçulmanos sunitas.
2. A Etiópia conta com um governo forte, que merece o respaldo dos EUA. A Somália tem um governo interino, reconhecido pela comunidade internacional, mas tido como fraco e cada vez mais impotente para lidar com as milícias das União das Cortes Islâmicas (UCI) - uma rede formada por 11 tribunais islâmicos criados na capital somali, Mogadíscio, financiados por comerciantes e empresários preocupados com a crescente anarquia na cidade, que teria o objetivo de restaurar e impor a Sharia, lei islâmica, e por fim à impunidade e a criminalidade na região. Os EUA temem que a UCI esteja dando refúgio a militantes da Al-Qaeda e estariam apoiando a aliança de líderes tribais formada em Mogadíscio para combater a milícia.
3. A Etiópia está preocupada com o avanço da milícia islâmica na Somália, que considera uma ameaça, e, por isso, resolveu intervir com uma ação militar no país vizinho. O Exército etíope enviou tanques e artilharia pesada ao país, e jatos da força aérea etíope iniciaram bombardeios contra alvos da milícia islâmica. Apesar de o primeiro-ministro etíope, Meles Zeawi, querer uma guerra "rápida e vitoriosa", a tarefa não vai ser fácil. Vários grupos rebeldes prometeram que irão resistir ao avanço etíope. Além disso, o exército da Etiópia se vê obrigado a manter uma forte presença em duas frentes: uma na Somália e outra na fronteira com a Eritréia, ao norte, contra quem a Etiópia foi à guerra por uma disputa territorial. A Eritréia está mobilizada e fortemente armada.
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