
2. Parece! Bem uma base tão ampla é pelo menos defensiva. Ou seja, não passa nada que Lula não queira. Mas se é para não passar nada além de abobrinhas, para que ter o custo político com todos os riscos cleptocráticos incorporados?
3. Parece! Parece mas não é! Vejamos!
4. No ano de 2007 termina a CPMF e termina a autorização para desvinculações do gasto publico, (saúde, educação,..), a DRU. Só que ambas são emendas constitucionais. Ou seja requerem para serem prorrogadas 60% dos votos efetivos.
5. O valor estimado alcança 30 bilhões de reais para a CPMF e um desvio de gasto de outros 30 bilhões, o que exigiria deslocar gastos de programas atuais.
6. O poder de fogo dos governadores e da oposição neste momento será muito grande. Dirão os governadores: - Mas se o governo federal quer desvinculação nós queremos também. Os prefeitos não ficarão atrás. Dirão os deputados e governadores ao descobrirem o poder que tem: -Bem, se ele quer rolar a CMPF o que sobra para nós? Porque não criar uma porcentagem vinculada a estados e municípios, nos moldes do IR e IPI?
7. Dirá a sociedade: - Mas esta CPMF é tão irracional, (só serve como imposto fiscalizador), porque não reduzir a alíquota à exatamente a mesmíssima coisa que o PT propôs e tentou emendar em 2002, que terminava a arrecadação e ficava a função fiscalizadora? Ou, porque não poder abatê-la de outros tributos recolhidos pelas empresas e pessoas?
8. Mas há um drama a mais. No caso da CPMF ou se vota até agosto ou não entra em janeiro de 2008.
9. Essa é a razão de fundo desta base tão ampla quanto irracional. Lula não quer saber de reforma nenhuma. Quer saber do dinheiro da CPMF e da liberdade para continuar gastando em qualquer lugar deixando as vinculações para o próximo governo.
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