A MORTE DE UM BRILHANTE!
Enquanto o comunista Fidel Castro continua vivo, o liberal Milton Friedman nos deixa. Não é justo. Mas, enfim, já que aconteceu quem deve estar muito feliz pela companhia que ganhou, a partir de ontem, é o nosso (não de todos) saudoso Roberto Campos. A recepção que Campos (foto) deve ter feito a Friedman, aonde quer que seja, deve ter sido bastante calorosa e cheia de abraços, com certeza. Doravante, eles vão poder conversar e trocar idéias liberais eternas sobre as maravilhas que conseguiram influenciar onde viveram.
PENSADOR LIBERAL
Milton Friedman foi, indiscutivelmente, um dos maiores e mais influentes economistas do último século. O grande pensador liberal, ganhador do Prêmio Nobel de 1976, morreu ontem de insuficiência cardíaca em San Francisco, CA, com 94 anos. Enquanto viveu, Friedman pregou o livre empreendimento e ficou célebre por dizer que não existe almoço grátis.
O BRASIL NÃO APRENDEU
Inobstante o enorme tempo que o guru teve para suas pregações, não conseguiu influenciar os governantes brasileiros, que jamais o seguiram ou compreenderam. A prova está que sempre fizeram e continuam fazendo tudo ao contrário por aqui. O que explica muito bem o nosso crônico fracasso.
ESCOLA DE CHICAGO
Milton Friedman é considerado o pai da Escola de Chicago de economia. Com clara convicção repetiu sempre que o aumento da emissão de moeda eleva a inflação, mas não o crescimento econômico no longo prazo. Esta doutrina é plenamente aceita na economia do mundo dos inteligentes. Inflação, dizia Friedman, é sempre e em todo lugar um fenômeno monetário.
BOA SORTE, FRIEDMAN!
Capitalismo e Liberdade foi, no meu entender, uma de suas maiores obras. Mas, por todas elas e por suas certeiras pregações, sugiro que Friedman nunca descanse em paz. A sua guerra vai continuar. Através de seus livros, seus dizeres e suas memórias, certamente. Entretanto, quero mais: se tiver tempo disponível no além, que apareça na Terra, principalmente no Brasil, e se possível acompanhado de Roberto Campos, para continuar dizendo que liberdade econômica salva enquanto que intervenção governamental mata. Boa sorte na nova vida, caro Friedman. Ah, por favor, não esqueça: dê um forte abraço no Campos.
PS: Confiram abaixo a repercussão da morte do economista Milton Friedman, prêmio Nobel de Economia de 1976. Líder da conservadora Escola de Chicago de Economia, o nome de Milton Friedman é associado às teorias "monetaristas", que consideram que a inflação pode ser controlada quase que exclusivamente pela oferta de moeda.
"Milton Friedman será sempre incluído entre os grandes economistas", disse o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson. "Suas idéias pioneiras sobre a ligação entre economia e liberdade política pavimentaram o caminho para a prosperidade e a vitalidade financeira em economias do mundo todo."
"Meu mundo não será o mesmo", lamentou Alan Greenspan, ex-presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA. "Ele foi uma referência na minha vida tanto pessoal quanto profissionalmente por meio século", disse Greenspan.
"Milton Friedman reviveu a economia da liberdade quando ela tinha sido quase esquecida. Ele era um lutador intelectual pela liberdade. Nunca houve um praticante menos triste de uma ciência triste", disse Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido.
A maior parte do pensamento moderno dos bancos centrais vem de Friedman, disse William Poole, presidente do Fed de Saint Louis. "Antes de Milton, os economistas não eram levados a sério pelos fazedores de políticas públicas."
A colega Anna Schwartz elogiou Friedman como um professor que "fez muito para fazer da política monetária uma questão central para os realizadores de políticas públicas".
"Milton Friedman será sempre incluído entre os grandes economistas", disse o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson. "Suas idéias pioneiras sobre a ligação entre economia e liberdade política pavimentaram o caminho para a prosperidade e a vitalidade financeira em economias do mundo todo."
"Meu mundo não será o mesmo", lamentou Alan Greenspan, ex-presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA. "Ele foi uma referência na minha vida tanto pessoal quanto profissionalmente por meio século", disse Greenspan.
"Milton Friedman reviveu a economia da liberdade quando ela tinha sido quase esquecida. Ele era um lutador intelectual pela liberdade. Nunca houve um praticante menos triste de uma ciência triste", disse Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido.
A maior parte do pensamento moderno dos bancos centrais vem de Friedman, disse William Poole, presidente do Fed de Saint Louis. "Antes de Milton, os economistas não eram levados a sério pelos fazedores de políticas públicas."
A colega Anna Schwartz elogiou Friedman como um professor que "fez muito para fazer da política monetária uma questão central para os realizadores de políticas públicas".
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