quinta-feira, novembro 30, 2006

ULYSSES GUIMARÃES

“O poder não é perigoso. Perigoso é seu exercício por homens imperfeitos, egoístas, vítimas de apoteose mental ou do culto à personalidade”.
“Não se precavendo, submete-se ao regime da permissividade, em que ao Príncipe tudo é possível e à vida e às necessidades dos cidadãos só resta a angustiosa e inerte espera de outorgas paternalistas e munificentes”.
“Judge Black captou a substância dos duzentos anos de vigência da Democracia nos Estados Unidos, sem golpe nem ditadores: ´É esse direito, o direito de errar, que nos mantém fortes como Nação´”.
“A força da democracia é a institucionalização de sua fraqueza humana, a humildade com que confessa a fatalidade do erro e inventa dispositivos para evitá-los, diminuí-los, denunciá-los e corrigi-los”.
“Há homens que vivem contentes, mesmo que vivam sem decoro. Há outros que sofrem como em agonia quando vêem que há homens que a seu redor vivem sem decoro. Quando há muitos homens sem decoro, há sempre outros que têm em si o decoro de muitos homens”.*

* Trechos de uma palestra proferida em Florianópolis, pelo ilustre Deputado, no dia 18 de junho de 1976, encerrando o primeiro simpósio organizado pelo Instituto Pedroso Horta, cujo tema era “O homem e a liberdade”.

- Portanto, caro leitor, não se impressione com as árvores, fixe-se na floresta, como sempre fez. Dentro da democracia, tudo se resolve, ao contrário da ditadura, onde pululam e ficam impunes os Calígulas sanguinários, os Torquemadas da Inquisição e da intolerância, os enxudiosos Faruks da corrupção.

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