Engraçado, emocionante e inteligente, Pequena Miss Sunshine, dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, já é candidato a um dos melhores filmes do ano, rendeu só nos Estados Unidos US$ 55 milhões e foi aplaudido de pé no Festival de Cinema de Sundance.
Mas por que personagens tão neuróticos, incluindo a Kombi – que vive dando problemas – agradaram tanto? É preciso ver para entender.
Distanciando-se da tradição do cinema hollywoodiano, com seus personagens perfeitos e certinhos, Pequena Miss Sunshine expõe com quantos membros desequilibrados se faz uma família:
O pai, Richard (Greg Kinnear), é um palestrante motivacional e otimista incorrigível que tenta, desesperadamente e sem sucesso, vender seu programa de nove etapas para o sucesso.
A mãe, Sheryl (Toni Collette), é assombrada pelos segredos excêntricos da família, principalmente os de seu irmão Frank (Steve Carell), um acadêmico com tendências suicidas especializado no escritor francês Proust, que acaba de sair do hospital depois de levar um fora do namorado.
Olive (Abigail Breslin), a menina de sete anos, grandes óculos, barrigudinha e classificada, por engano, para participar do concurso “Pequena Miss Sunshine”, na Califórnia.
Dwayne (Paul Dano), o adolescente movido à raiva, leitor do filósofo alemão Nietzsche, que fez voto de silêncio.
E o avô (Alan Arkin), desbocado e recentemente expulso de sua casa de repouso por consumo de heroína.
Já imaginou todos eles, juntos, atravessando os EUA dentro de uma Kombi Volkswagen (símbolo de liberdade durante os anos 1960 e 1970), para levar Olive a um concurso de beleza?
Pequena Miss Sunshine levou cinco anos para ser produzido. O resultado, entretanto, vem de encontro a uma necessidade emergencial: refletir se vale mais a pena seguir os valores vazios impostos pela sociedade ou, na outra direção, ser fiel aos próprios desejos e sonhos.
Em uma cultura obcecada por sucesso, o filme apresenta um novo olhar, demasiadamente humano, sobre as vantagens de não se encaixar em um modelo pré-concebido de vencedor.
Mas por que personagens tão neuróticos, incluindo a Kombi – que vive dando problemas – agradaram tanto? É preciso ver para entender.
Distanciando-se da tradição do cinema hollywoodiano, com seus personagens perfeitos e certinhos, Pequena Miss Sunshine expõe com quantos membros desequilibrados se faz uma família:
O pai, Richard (Greg Kinnear), é um palestrante motivacional e otimista incorrigível que tenta, desesperadamente e sem sucesso, vender seu programa de nove etapas para o sucesso.
A mãe, Sheryl (Toni Collette), é assombrada pelos segredos excêntricos da família, principalmente os de seu irmão Frank (Steve Carell), um acadêmico com tendências suicidas especializado no escritor francês Proust, que acaba de sair do hospital depois de levar um fora do namorado.
Olive (Abigail Breslin), a menina de sete anos, grandes óculos, barrigudinha e classificada, por engano, para participar do concurso “Pequena Miss Sunshine”, na Califórnia.
Dwayne (Paul Dano), o adolescente movido à raiva, leitor do filósofo alemão Nietzsche, que fez voto de silêncio.
E o avô (Alan Arkin), desbocado e recentemente expulso de sua casa de repouso por consumo de heroína.
Já imaginou todos eles, juntos, atravessando os EUA dentro de uma Kombi Volkswagen (símbolo de liberdade durante os anos 1960 e 1970), para levar Olive a um concurso de beleza?
Pequena Miss Sunshine levou cinco anos para ser produzido. O resultado, entretanto, vem de encontro a uma necessidade emergencial: refletir se vale mais a pena seguir os valores vazios impostos pela sociedade ou, na outra direção, ser fiel aos próprios desejos e sonhos.
Em uma cultura obcecada por sucesso, o filme apresenta um novo olhar, demasiadamente humano, sobre as vantagens de não se encaixar em um modelo pré-concebido de vencedor.
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