A entrevista do Superintende da PF em São Paulo, Geraldo José de Araújo concedida ao jornal O Estado de São Paulo por si só já demonstra e atesta que a FENAPEF está correta na defesa do delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno (foto) no caso do Dossiê Serra.Nela o superintendente chama o policial federal Bruno de fantasioso. Diz que ele agiu por conotação política e ainda faz chacota com um servidor público dizendo que Bruno não está no seu estado normal e que precisa se tratar. Em outra entrevista ele chamou o policial Bruno de maluco.
Disse que Bruno não é mais de confiança e afirma que nem a imprensa dá mais crédito para ele. Chama o federal de mentiroso e por fim ofendeu a todos os policiais federais do Brasil que trabalham em regime de plantão afirmando que Bruno no dia dos fatos era um “MERO PLANTONISTA".
Um policial, sendo ele federal, civil ou militar nunca pode acusar ninguém sem prova e se ele for um chefe de polícia deveria ser impensável uma atitude dessa, mas é exatamente o que faz o superintendente da PF em S.Paulo, Geraldo José de Araújo, também delegado de polícia federal.
Perguntamos:
Como ele chegou à conclusão que Bruno agiu com conotação política?
Já foi apurado isto que a imprensa tanto quer saber?
Se ele sabe disso porque não revela as pessoas envolvidas politicamente?
O processo disciplinar que deve ser independente e investigativo não está ainda em andamento? Então por que ele já está pré-julgando e acusando o delegado Bruno de tudo isso e de maneira pública, torpe e até sem ética para com um par seu?
Terminado o processo disciplinar ele como superintendente não terá que analisar o apurado e despachar? Como poderá ele ser imparcial com esse pré-julgamento?
O superintendente sabe da existência de uma portaria do Diretor geral Paulo Lacerda que determina que todos os valores aprendidos pela PF devem ser mostrados para a imprensa?
Quem deu a ordem para não divulgar as fotos do dinheiro apreendido?
Fonte: Fenapef
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