Trechos do artigo da presidente do Chile - Michelle Bachelet - no El País.
1. As lideranças progressistas enfrentam novos desafios. Disso trata esta conferência de cúpula de Londres neste inicio de abril. Do surgimento de um novo desenvolvimentismo sustentável, mas, ao mesmo tempo, diferente daquele dos anos noventa, e que deve enfrentar os novos dilemas do mundo moderno. O novo desenvolvimentismo é a continuação de uma boa história. Os tradicionais valores de centro-esquerda – a liberdade, a igualdade, a solidariedade, os direitos humanos, a paz – foram acertadamente transformados num corpo de idéia e de estilos políticos em meados dos anos noventa e levados ao poder com singular êxito.
2. Nós, progressistas e desenvolvimentistas, podemos governar eficientemente na era da globalização, não temos de apresentar credenciais de bom manejo econômico a ninguém. Nós, devemos também assumir a responsabilidade de novos temas e, antes de tudo, devemos enfrentá-los com maior coordenação entre os Estados. Só é possível considerar os grandes problemas da humanidade neste novo século se fortalecemos a ação multilateral.
3. As mudanças climáticas, a energia, a pobreza, as pandemias, as migrações, o crime organizado, entre outros, são todos temas que exigem sofisticados esforços de ação coletiva a nível planetário. E cabe a nós, encabeçar o citado esforço, que alguns denominam de cosmopolítica.
4. Quanto ao comércio e à integração econômica, o livre comércio deve ser considerado, sem dúvida alguma, um objetivo desenvolvimentista de primeiro nível. Isto sim, um comércio que seja livre para todos. Por isso, convocamos a todos para redobrar os esforços para executar a Rodada Doha.
5. Também trataremos da reforma das instituições multilaterais, esperando lograr o maior “acordo para acelerar o processo de reforma das Nações Unidas”. Porém, além disso, espero que realizemos uma discussão a fundo sobre quais devem ser os princípios que orientem uma reforma nas instituições financeiras internacionais.
1. As lideranças progressistas enfrentam novos desafios. Disso trata esta conferência de cúpula de Londres neste inicio de abril. Do surgimento de um novo desenvolvimentismo sustentável, mas, ao mesmo tempo, diferente daquele dos anos noventa, e que deve enfrentar os novos dilemas do mundo moderno. O novo desenvolvimentismo é a continuação de uma boa história. Os tradicionais valores de centro-esquerda – a liberdade, a igualdade, a solidariedade, os direitos humanos, a paz – foram acertadamente transformados num corpo de idéia e de estilos políticos em meados dos anos noventa e levados ao poder com singular êxito.
2. Nós, progressistas e desenvolvimentistas, podemos governar eficientemente na era da globalização, não temos de apresentar credenciais de bom manejo econômico a ninguém. Nós, devemos também assumir a responsabilidade de novos temas e, antes de tudo, devemos enfrentá-los com maior coordenação entre os Estados. Só é possível considerar os grandes problemas da humanidade neste novo século se fortalecemos a ação multilateral.
3. As mudanças climáticas, a energia, a pobreza, as pandemias, as migrações, o crime organizado, entre outros, são todos temas que exigem sofisticados esforços de ação coletiva a nível planetário. E cabe a nós, encabeçar o citado esforço, que alguns denominam de cosmopolítica.
4. Quanto ao comércio e à integração econômica, o livre comércio deve ser considerado, sem dúvida alguma, um objetivo desenvolvimentista de primeiro nível. Isto sim, um comércio que seja livre para todos. Por isso, convocamos a todos para redobrar os esforços para executar a Rodada Doha.
5. Também trataremos da reforma das instituições multilaterais, esperando lograr o maior “acordo para acelerar o processo de reforma das Nações Unidas”. Porém, além disso, espero que realizemos uma discussão a fundo sobre quais devem ser os princípios que orientem uma reforma nas instituições financeiras internacionais.
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