1. Lembrando a analogia de Paul Lazarsfeld (o fundador da pesquisa de opinião política como conhecemos hoje - foto), em que as eleições são como uma fotografia (da época) com duas fases. O clique impregnava a imagem no celulóide. Era a pré-campanha. E a revelação na câmara escura - era a campanha. Esta sem aquela era não ter imagem para revelar.
2. Esse ano vemos no Brasil uma situação quase generalizada de ausência de pré-campanhas pelos atrasos nas definições de chapas e candidatos. E que dizer de vices - que são peças fundamentais nas campanhas embora nem sempre nos governos. Rara é a Capital em que se possa dizer nesse inicio de maio - um mês das convenções - que se conhece o campo básico eleitoral. Exemplos de capitais? Simples: SP, Rio, Fortaleza, Belém, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, etc... etc...
3. Quais as razões? Uma, certamente, é uma - dita - base aliada do governo federal - que a nível municipal - 2008 - e em seguida - 2010 - estadual - não é tão aliada assim. Outra, provavelmente, é a percepção dos políticos de encerramento de um ciclo e de abertura de outro que cria novas possibilidades. Finalmente as sucessivas ocorrências de fatos que concentram a atenção da opinião pública como os cartões corporativos, a forte coreografia das ações da PF, dengue em alguns estados, o caso Isabela, agora a questão do preço dos alimentos...
4. Perdem os candidatos que precisam se apresentar ao distinto público e que não tem nem máquina nem capilaridade. Ganham os que ao contrário, o tem.
5. A decisão da TV GLOBO de em 2008 iniciar a cobertura das eleições municipais dia 1 de agosto e não mais dia 5 de julho é de certa forma reflexo disso, já que não há como antecipar o quadro eleitoral e escolher os candidatos a serem cobertos preferencialmente, pois as pesquisas de opinião serão indicadores frágeis até o inicio de julho, exatamente pela ausência de pré-campanhas e atrasos nas definições eleitorais. Basta ler as pesquisas nas respostas espontâneas.
2. Esse ano vemos no Brasil uma situação quase generalizada de ausência de pré-campanhas pelos atrasos nas definições de chapas e candidatos. E que dizer de vices - que são peças fundamentais nas campanhas embora nem sempre nos governos. Rara é a Capital em que se possa dizer nesse inicio de maio - um mês das convenções - que se conhece o campo básico eleitoral. Exemplos de capitais? Simples: SP, Rio, Fortaleza, Belém, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, etc... etc...
3. Quais as razões? Uma, certamente, é uma - dita - base aliada do governo federal - que a nível municipal - 2008 - e em seguida - 2010 - estadual - não é tão aliada assim. Outra, provavelmente, é a percepção dos políticos de encerramento de um ciclo e de abertura de outro que cria novas possibilidades. Finalmente as sucessivas ocorrências de fatos que concentram a atenção da opinião pública como os cartões corporativos, a forte coreografia das ações da PF, dengue em alguns estados, o caso Isabela, agora a questão do preço dos alimentos...
4. Perdem os candidatos que precisam se apresentar ao distinto público e que não tem nem máquina nem capilaridade. Ganham os que ao contrário, o tem.
5. A decisão da TV GLOBO de em 2008 iniciar a cobertura das eleições municipais dia 1 de agosto e não mais dia 5 de julho é de certa forma reflexo disso, já que não há como antecipar o quadro eleitoral e escolher os candidatos a serem cobertos preferencialmente, pois as pesquisas de opinião serão indicadores frágeis até o inicio de julho, exatamente pela ausência de pré-campanhas e atrasos nas definições eleitorais. Basta ler as pesquisas nas respostas espontâneas.
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