Pois é... Fico aqui pensando sobre a falta de convicção democrática dos nossos agentes políticos e sociais, inclusive dos melhores, daqueles que admiramos, que falam de boca cheia da democracia, que defendem a justiça social e protestam elevada estima e consideração pela liberdade, contra a exclusão...
Não ouvi quase nem um pio dessa turma toda contra o genocídio que a ditadura chinesa pratica no Tibet. Genocídio cultural e físico mesmo. O Tibet não é China, mas o exército marxista-leninista chinês invadiu o país, destruiu (milhares de) mosteiros, matou a valer, obrigou o Dalai Lama a se refugiar na Índia, ocupou o território com outra população. Isso está ocorrendo há mais de três décadas. E continua hoje. Os soldados da ditadura militar chinesa (sim, é militar mesmo a ditadura lá) prosseguem matando tibetanos. E nossos libertários não dizem nada.
Os que são conhecidos, não dão entrevistas para os grandes meios de comunicação. Os que têm sites e blogs não emitem sua opinião. Parece que ninguém quer desagradar a China, nem os USA, nem a ONU, nem a direita, nem a esquerda.
Os empresários admiram a China pela triunfal performance do seu capitalismo de Estado. Alguns, quem sabe, ficam pensando que ainda poderão fazer bons negócios por lá (os famosos "negócios da China"?). Outros, vendedores de produtos culturais e ilusões, ficam sonhando com o imenso mercado consumidor chinês. Outros, ainda, por um cruel ironia da história, estão nas mãos dos chineses em termos econômicos (é o caso dos Estados Unidos).
Mas a maior parte dos que se omitem é por razões ainda menores. Que coisa, heim? Desconfio que por trás da falta de convicção democrática, há uma generalizada falta de caráter mesmo.
A verdade é que nossos "libertários" não têm absolutamente o que dizer sobre o genocídio praticado pela ditadura chinesa no Tibet, mesmo porque não têm nenhuma convicção democrática. Tanto que, se pudessem, implantariam aqui um regime tão hediondo quanto o que vigora na China. Pelo menos é isso que deixam entrever aqueles dentre eles que integram esse desgoverno infame que está aí, desconstruindo a República, bem como aqueles que o apóiam nos segmentos mais representativos da sociedade.
De resto, a omissão de todos diante do holocausto da população e da cultura tibetana é um testemunho eloqüente da degradação a que chegamos, num mundo onde os valores que poderiam nortear os indivíduos, os povos e as nações encontram-se completamente subvertidos. E o nosso país, volto a dizer, é um proverbial exemplo disto, já que não só convive com a degradação das suas instituições como se tornou cúmplice dessa infâmia.
Não ouvi quase nem um pio dessa turma toda contra o genocídio que a ditadura chinesa pratica no Tibet. Genocídio cultural e físico mesmo. O Tibet não é China, mas o exército marxista-leninista chinês invadiu o país, destruiu (milhares de) mosteiros, matou a valer, obrigou o Dalai Lama a se refugiar na Índia, ocupou o território com outra população. Isso está ocorrendo há mais de três décadas. E continua hoje. Os soldados da ditadura militar chinesa (sim, é militar mesmo a ditadura lá) prosseguem matando tibetanos. E nossos libertários não dizem nada.
Os que são conhecidos, não dão entrevistas para os grandes meios de comunicação. Os que têm sites e blogs não emitem sua opinião. Parece que ninguém quer desagradar a China, nem os USA, nem a ONU, nem a direita, nem a esquerda.
Os empresários admiram a China pela triunfal performance do seu capitalismo de Estado. Alguns, quem sabe, ficam pensando que ainda poderão fazer bons negócios por lá (os famosos "negócios da China"?). Outros, vendedores de produtos culturais e ilusões, ficam sonhando com o imenso mercado consumidor chinês. Outros, ainda, por um cruel ironia da história, estão nas mãos dos chineses em termos econômicos (é o caso dos Estados Unidos).
Mas a maior parte dos que se omitem é por razões ainda menores. Que coisa, heim? Desconfio que por trás da falta de convicção democrática, há uma generalizada falta de caráter mesmo.
A verdade é que nossos "libertários" não têm absolutamente o que dizer sobre o genocídio praticado pela ditadura chinesa no Tibet, mesmo porque não têm nenhuma convicção democrática. Tanto que, se pudessem, implantariam aqui um regime tão hediondo quanto o que vigora na China. Pelo menos é isso que deixam entrever aqueles dentre eles que integram esse desgoverno infame que está aí, desconstruindo a República, bem como aqueles que o apóiam nos segmentos mais representativos da sociedade.
De resto, a omissão de todos diante do holocausto da população e da cultura tibetana é um testemunho eloqüente da degradação a que chegamos, num mundo onde os valores que poderiam nortear os indivíduos, os povos e as nações encontram-se completamente subvertidos. E o nosso país, volto a dizer, é um proverbial exemplo disto, já que não só convive com a degradação das suas instituições como se tornou cúmplice dessa infâmia.
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