O presidente que vive a escapulir da capital nem pensou em visitar as cidades do Nordeste arrebentadas pelas enchentes. Assim como não cogitou pisar em Jacarepaguá, em Campo Grande ou na Baixada Fluminense, focos dramáticos de dengue. Na Roraima dos arrozeiros, nunca apareceu. Podia tirar a limpo ele mesmo as denúncias de trabalho escravo, mas deixar o palácio para se enfiar no interior do Pará? Pelo jeito, o acidente da TAM estreou um protocolo - Lula, lembre-se, ignorou Porto Alegre e São Paulo e guardou silêncio por dias. Criar uma agenda positiva não é algo trivial na administração pública. Mas Lula leva ao extremo a decisão de só sair na boa. Além de fugir de Brasília, mantém distância das outras desgraças da República.
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