terça-feira, abril 29, 2008

Argentina, no mesmo caminho autoritário que o Brasil, ou vice-versa!

O fenômeno não é novo, mas em cada etapa de ´governos fundadores´ - há que lembrar, porque estes se comportam como se fossem autores de uma nova época - na experiência argentina esta é uma fonte freqüente de justificações próximas a mentira, ao cinismo e ao adãonismo político, segundo o qual não há historia antes do `projeto nacional` ou do `modelo´ que pretende reiniciar a historia. Se trata de uma proposta retoricamente simpática e politicamente perigosa, na medida em que encobre quase inevitavelmente uma lógica autoritária. Como aceitar o pluralismo se o `projeto` ou `modelo` evoca hegemonia? A tipologia até aqui mais afinada dos sistemas de partidos, de Giovanni Sartori (foto), situa o - partido único - e o sistema de - partido hegemônico - cuja manifestação exemplar foi o PRI mexicano, na zona dos sistemas políticos totalitários ou autoritários.

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