A calmaria de um período pode ser o prenúncio de mudanças. 25 anos sem crescimento produziram expectativa de mudança em 2002, que teve fôlego para 2006. Mas os sinais abaixo da superfície podem estar apontando a mudanças.
1. São os estudos das causas de eventos na natureza que surgem como ruptura, quando tudo antes parecia normal. Desenvolvidos - 40 anos atrás - por René Thom (foto) - do Instituto de Altos Estudos Científicos da França. As equações de previsão são de alta complexidade. Sabemos como caem as folhas secas de uma árvore ou os flocos de neve. Há uma equação para isso?
2. Alexander Woodcock e Monte Davis deram forma didática num pequeno livro e incluíram a aplicação desta teoria à política.
3. O entendimento das descontinuidades exige uma análise qualitativa e não quantitativa. A regularidade dos eventos atuais é qualitativa?
4. Uma catástrofe para Thom é qualquer transição descontínua que ocorre quando um sistema pode ter mais de um estado estável ou quando pode seguir mais de um curso estável, em direção à mudança. A catástrofe é o salto de um estado ou curso, a outro. E isso se dá de repente.
5. Thom: a sociedade só encontra sua identidade frente a uma ameaça urgente quando suas existência e estabilidade estão ameaçadas.
6. As guerras púnicas destruíram Cartago, mas produziram mudanças internas que destruíram a república romana. Os escravos eram usados nas plantações, a produtividade caiu, os impostos aumentaram. As elites foram para o exército. O poder passou aos imperadores.
7. A longo prazo a decadência fez inevitável a catástrofe do império romano. Os analistas devem olhar para baixo da superfície política.
8. Para o modelo de mudança na atividade política, podemos usar como fatores de controle, o grau de participação popular e o grau de controle político. Onde o controle central não é intenso, uma mudança no nível de participação popular não produz revoltas políticas. Os partidos coexistem compartindo instâncias de poder e atraindo um publico maior.
9. A transição não violenta ocorre em condições de controle moderado, onde a superficie da catástrofe está dobrada sobre si mesma, e assim as transições não são suficientes para produzirem ruptura.
10. Os tempos prósperos quando o bolo da politica é suficientemente grande para satisfazer a todos, são favoráveis a estabilidade. A participação popular arrefece: - estamos bem. Os tempos difíceis levam as pessoas a adotar posturas mais militantes. O lema é: chegou o momento da mudança.
11. Um governo democrático pode seguir a pista de sua situação relativa, na superfície de catástrofe, por meio de pesquisas de opinião e outros métodos de aferição. Mantém o poder através da manipulação dos sucessos para evitar a linha critica da superfície. No entanto a análise fundamental é dos elementos não visíveis, abaixo da superfície. Mais vale analisar numa pesquisa os 5% que passaram a 7% e depois a 10%, que se deleitar com os 65% de maioria.
1. São os estudos das causas de eventos na natureza que surgem como ruptura, quando tudo antes parecia normal. Desenvolvidos - 40 anos atrás - por René Thom (foto) - do Instituto de Altos Estudos Científicos da França. As equações de previsão são de alta complexidade. Sabemos como caem as folhas secas de uma árvore ou os flocos de neve. Há uma equação para isso?
2. Alexander Woodcock e Monte Davis deram forma didática num pequeno livro e incluíram a aplicação desta teoria à política.
3. O entendimento das descontinuidades exige uma análise qualitativa e não quantitativa. A regularidade dos eventos atuais é qualitativa?
4. Uma catástrofe para Thom é qualquer transição descontínua que ocorre quando um sistema pode ter mais de um estado estável ou quando pode seguir mais de um curso estável, em direção à mudança. A catástrofe é o salto de um estado ou curso, a outro. E isso se dá de repente.
5. Thom: a sociedade só encontra sua identidade frente a uma ameaça urgente quando suas existência e estabilidade estão ameaçadas.
6. As guerras púnicas destruíram Cartago, mas produziram mudanças internas que destruíram a república romana. Os escravos eram usados nas plantações, a produtividade caiu, os impostos aumentaram. As elites foram para o exército. O poder passou aos imperadores.
7. A longo prazo a decadência fez inevitável a catástrofe do império romano. Os analistas devem olhar para baixo da superfície política.
8. Para o modelo de mudança na atividade política, podemos usar como fatores de controle, o grau de participação popular e o grau de controle político. Onde o controle central não é intenso, uma mudança no nível de participação popular não produz revoltas políticas. Os partidos coexistem compartindo instâncias de poder e atraindo um publico maior.
9. A transição não violenta ocorre em condições de controle moderado, onde a superficie da catástrofe está dobrada sobre si mesma, e assim as transições não são suficientes para produzirem ruptura.
10. Os tempos prósperos quando o bolo da politica é suficientemente grande para satisfazer a todos, são favoráveis a estabilidade. A participação popular arrefece: - estamos bem. Os tempos difíceis levam as pessoas a adotar posturas mais militantes. O lema é: chegou o momento da mudança.
11. Um governo democrático pode seguir a pista de sua situação relativa, na superfície de catástrofe, por meio de pesquisas de opinião e outros métodos de aferição. Mantém o poder através da manipulação dos sucessos para evitar a linha critica da superfície. No entanto a análise fundamental é dos elementos não visíveis, abaixo da superfície. Mais vale analisar numa pesquisa os 5% que passaram a 7% e depois a 10%, que se deleitar com os 65% de maioria.
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