1. Mais um "outsider" chega ao poder na América Latina.
Agora é o ex-bispo católico que se alinha com a teologia da libertação, e que deixou a igreja pela proibição de se candidatar. Fundou a Aliança Patriótica tendo como base 11 sindicatos e movimentos indígenas. Ganhou notoriedade como "padre dos pobres" e a defesa da ética.
2. Afirmou seu favoritismo numa radical denuncia dos Acordos de Itaipu garantindo que irá rever amplamente seus termos. Com este compromisso obteve apoio da grande imprensa escrita e empurrou seus adversários para fazer algum tipo de promessa nessa mesma direção. Mesmo tendo no final abrandado seu discurso, essa ficou sendo a marca e seu compromisso, o que será inevitavelmente cobrado pelos eleitores e pela mídia que o catapultou.
3. Deixou como registro, a denúncia do "imperialismo brasileiro, culpado de todos os males paraguaios". Tanto no Paraguai como na Bolívia as eleições são em um turno (sendo que na Bolívia ainda há uma confirmação pelo Congresso quando não se obtém maioria absoluta no primeiro turno). Assim também era no Chile até a vitória de Allende. A ausência de dois turnos num quadro pluripartidário, com legislativos inorgânicos é a fórmula da crise. Especialmente quando o legislativo é abertamente contra o presidente.
4. Certamente os riscos de Itaipu para o Brasil são infinitamente maiores que os riscos do gás boliviano. Mas são de tal ordem graves, que por isso mesmo não irão além de uma revisão do acordo com o plástico governo Lula, de forma a que o novo governo consiga uma receita maior pelo fornecimento de energia elétrica ao Brasil. Os riscos no caso não são econômicos: são principalmente militares.
5. Num quadro de crise internacional que avança como um tsunami em câmera lenta, certamente Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai e Argentina, estarão sinalizando riscos adicionais para os investidores, em nossa América do Sul. Dia 4 de maio tem mais, com o plebiscito - para-separatista em Santa Cruz na Bolívia, acentuando a parálise que enfrenta, com uma Constituinte que implodiu e um país dividido. Nem a receita adicional conseguida na estatização e venda de gás deu jeito neste impasse.
6. Votaram 1.872.000 eleitores de 2.861.940 inscritos com não comparecimento de 35%. Resta agora aguardar com uma certeza: não virão dias melhores para esse subcontinente e ainda virão os fogos de artifício do chavismo e do populismo sul-americanos.
Agora é o ex-bispo católico que se alinha com a teologia da libertação, e que deixou a igreja pela proibição de se candidatar. Fundou a Aliança Patriótica tendo como base 11 sindicatos e movimentos indígenas. Ganhou notoriedade como "padre dos pobres" e a defesa da ética.
2. Afirmou seu favoritismo numa radical denuncia dos Acordos de Itaipu garantindo que irá rever amplamente seus termos. Com este compromisso obteve apoio da grande imprensa escrita e empurrou seus adversários para fazer algum tipo de promessa nessa mesma direção. Mesmo tendo no final abrandado seu discurso, essa ficou sendo a marca e seu compromisso, o que será inevitavelmente cobrado pelos eleitores e pela mídia que o catapultou.
3. Deixou como registro, a denúncia do "imperialismo brasileiro, culpado de todos os males paraguaios". Tanto no Paraguai como na Bolívia as eleições são em um turno (sendo que na Bolívia ainda há uma confirmação pelo Congresso quando não se obtém maioria absoluta no primeiro turno). Assim também era no Chile até a vitória de Allende. A ausência de dois turnos num quadro pluripartidário, com legislativos inorgânicos é a fórmula da crise. Especialmente quando o legislativo é abertamente contra o presidente.
4. Certamente os riscos de Itaipu para o Brasil são infinitamente maiores que os riscos do gás boliviano. Mas são de tal ordem graves, que por isso mesmo não irão além de uma revisão do acordo com o plástico governo Lula, de forma a que o novo governo consiga uma receita maior pelo fornecimento de energia elétrica ao Brasil. Os riscos no caso não são econômicos: são principalmente militares.
5. Num quadro de crise internacional que avança como um tsunami em câmera lenta, certamente Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai e Argentina, estarão sinalizando riscos adicionais para os investidores, em nossa América do Sul. Dia 4 de maio tem mais, com o plebiscito - para-separatista em Santa Cruz na Bolívia, acentuando a parálise que enfrenta, com uma Constituinte que implodiu e um país dividido. Nem a receita adicional conseguida na estatização e venda de gás deu jeito neste impasse.
6. Votaram 1.872.000 eleitores de 2.861.940 inscritos com não comparecimento de 35%. Resta agora aguardar com uma certeza: não virão dias melhores para esse subcontinente e ainda virão os fogos de artifício do chavismo e do populismo sul-americanos.
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