1. Tantas vezes isso ocorreu no Brasil e alhures. Ao se saber - ou se mandar fazer - uma pesquisa de opinião, o interessado faz uma intensa programação de visibilidade, seja com publicidade na mídia, presença para cobertura da imprensa... E quando se é presidente, isso é garantia de espaços nos jornais de TV à noite. Como a CNI - presidida por deputado da - argh - base aliada, faz pesquisa e informa a data a assessoria do presidente, este programa uma CARAVANA PAC-HOLIDAY pelo Brasil e enche a mídia de publicidade. O resultado inevitável é conseguir mais taxas de popularidade do que se tem.
2. Mas um dos itens da doença infantil da comunicação política é ganhar a eleição antes do dia. O produto político é um produto especial, pois há um dia certo para a venda final. Os demais dias são de informações ao eleitor. Quando se vive um momento de aprovação positiva muito antes da eleição e se usa esse patamar para jogar artificialmente para cima esta aprovação, se ganha... a eleição... fora do tempo, sem eleição. Especialmente quando se faz comício para se anunciar editais de licitação.
3. Essa ansiedade não é própria de profissionais da comunicação política. E o que mostra que é uma programação de popularismo comandada por amadores, é a afirmação de Lula: vou ganhar a eleição e pronto. Quem está tão forte assim não surfa na arrogância. Ao contrário, do alto de seu favoritismo, evita conflitos, mantém-se numa postura de humildade vencedora, e ganha tempo, rolando a popularidade efetiva e a capacidade de transferir votos.
4. Essa antecipação num ano eleitoral como o de 2008, ainda cria problemas, e não poucos, com a - argh - base aliada. Todos vão querer em seu palanque esse cometa popular. E no final, as intrigas, ciúmes, críticas e frustrações, se impõem, e o que era certeza, vira dúvida, e o que passa a ser dúvida, vira derrotas (inevitáveis com mais de um candidato da - argh - base aliada nos municípios), e crise interna. É só ter paciência e esperar para ver.
Charge: Lute
2. Mas um dos itens da doença infantil da comunicação política é ganhar a eleição antes do dia. O produto político é um produto especial, pois há um dia certo para a venda final. Os demais dias são de informações ao eleitor. Quando se vive um momento de aprovação positiva muito antes da eleição e se usa esse patamar para jogar artificialmente para cima esta aprovação, se ganha... a eleição... fora do tempo, sem eleição. Especialmente quando se faz comício para se anunciar editais de licitação.
3. Essa ansiedade não é própria de profissionais da comunicação política. E o que mostra que é uma programação de popularismo comandada por amadores, é a afirmação de Lula: vou ganhar a eleição e pronto. Quem está tão forte assim não surfa na arrogância. Ao contrário, do alto de seu favoritismo, evita conflitos, mantém-se numa postura de humildade vencedora, e ganha tempo, rolando a popularidade efetiva e a capacidade de transferir votos.
4. Essa antecipação num ano eleitoral como o de 2008, ainda cria problemas, e não poucos, com a - argh - base aliada. Todos vão querer em seu palanque esse cometa popular. E no final, as intrigas, ciúmes, críticas e frustrações, se impõem, e o que era certeza, vira dúvida, e o que passa a ser dúvida, vira derrotas (inevitáveis com mais de um candidato da - argh - base aliada nos municípios), e crise interna. É só ter paciência e esperar para ver.
Charge: Lute
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