1. Se há fatos a destacar nas primárias nos EUA, que escolherão os candidatos a presidente, são as mudanças ocorridas em três agendas: o jovem, a questão racial e os temas da direita.
2. Os Jovens! Nos últimos anos a participação dos jovens na política vinha caindo verticalmente. De um lado por certo individualismo impulsionado pela militância nas comunicações na internet e o majoritário uso da mesma pelos jovens. De outro pelo tipo de militância jovem nas igrejas neo-pentecostais, a única que crescia. A campanha de Obama trouxe de volta ao cenário a militância jovem e a proporção destes entre os votantes é recorde em muitos anos. Não apenas Obama ganha fácil, entre os jovens, como esses se mobilizam para votar. As filas democratas são enormes perto das Universidades. Há que se entender - rapidamente - as razões.
3. A Questão Racial! No início das primárias correram pela internet imagens e avaliações, de forma a acender a questão racial contra Obama. De fotos de sua avó no Kenia à suas fotos quando criança, etc... Nada, rigorosamente nada, resultou. A simbologia de um candidato negro mão mexeu em nada com a opinião publica. Esse ponto deve ser bem analisado para nossa realidade política. Por aqui a questão racial, volta a ser sobre-tematizada pelo governo federal. A chance de não resultar eleitoral e politicamente, é muito grande.
4. Os Temas da Direita! O republicano McCain surpreende com os temas que destaca - na contramão do discurso de Bush. Trata com naturalidade questões tão polemicas nos EUA, como aquecimento global, fechamento da prisão de Guantánamo, as prioridades sociais, previdenciárias, as parcerias em política externa... Nesse sentido não há exatamente uma novidade. David Cameron - líder do partido conservador no Reino Unido, mudou a agenda dos tories e avançou para o centro - deslocando os trabalhistas - em questões como a previdenciária, educacional, externa... O programa proposto à sociedade britânica, e que pode ser lido no site dos tories, é de centro e oscilante entre ser social-liberal e social-democrata.
5. Como vivemos num mundo de comunicação rápida e global e a percepção dos temas é mais rápida ainda onde os poros abertos e interativos de informação eletrônica, são em muito maior número, como nos EUA, é bom que os políticos e comunicadores daqui, atentem para isso e avaliem o quanto o futuro próximo - daqui - será assemelhado ao presente político nos EUA, nestas três agendas.
2. Os Jovens! Nos últimos anos a participação dos jovens na política vinha caindo verticalmente. De um lado por certo individualismo impulsionado pela militância nas comunicações na internet e o majoritário uso da mesma pelos jovens. De outro pelo tipo de militância jovem nas igrejas neo-pentecostais, a única que crescia. A campanha de Obama trouxe de volta ao cenário a militância jovem e a proporção destes entre os votantes é recorde em muitos anos. Não apenas Obama ganha fácil, entre os jovens, como esses se mobilizam para votar. As filas democratas são enormes perto das Universidades. Há que se entender - rapidamente - as razões.
3. A Questão Racial! No início das primárias correram pela internet imagens e avaliações, de forma a acender a questão racial contra Obama. De fotos de sua avó no Kenia à suas fotos quando criança, etc... Nada, rigorosamente nada, resultou. A simbologia de um candidato negro mão mexeu em nada com a opinião publica. Esse ponto deve ser bem analisado para nossa realidade política. Por aqui a questão racial, volta a ser sobre-tematizada pelo governo federal. A chance de não resultar eleitoral e politicamente, é muito grande.
4. Os Temas da Direita! O republicano McCain surpreende com os temas que destaca - na contramão do discurso de Bush. Trata com naturalidade questões tão polemicas nos EUA, como aquecimento global, fechamento da prisão de Guantánamo, as prioridades sociais, previdenciárias, as parcerias em política externa... Nesse sentido não há exatamente uma novidade. David Cameron - líder do partido conservador no Reino Unido, mudou a agenda dos tories e avançou para o centro - deslocando os trabalhistas - em questões como a previdenciária, educacional, externa... O programa proposto à sociedade britânica, e que pode ser lido no site dos tories, é de centro e oscilante entre ser social-liberal e social-democrata.
5. Como vivemos num mundo de comunicação rápida e global e a percepção dos temas é mais rápida ainda onde os poros abertos e interativos de informação eletrônica, são em muito maior número, como nos EUA, é bom que os políticos e comunicadores daqui, atentem para isso e avaliem o quanto o futuro próximo - daqui - será assemelhado ao presente político nos EUA, nestas três agendas.
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