1. Num artigo no Le Monde de 27/02/08 - Jérôme Jaffré (foto) - explica a queda de popularidade de Sarkozy, a partir da idéia que os franceses têm do que deveria ser o tipo ideal de presidente. Cita especialmente os dez anos de De Gaulle e os quatorze de Mitterand. Jaffré inclui neste tipo ideal três funções que diz serem associadas àquele tipo ideal.
2. A primeira é ser um árbitro, um árbitro ator, que decide e traça linhas após debates e discussões. Sarkozy é totalmente diferente, lançando idéias como decisões e diante as reações, as modula.
3. A segunda função clássica é a de agregar, ultrapassando o quadro político que o levou ao poder. Sarkozy permanece como líder de fato do UMP.
4. Finalmente a terceira função esperada de um presidente na França, é dedicar-se ao essencial. Jaffré cita De Gaulle em Memórias da Esperança, quando definiu o presidente como "o homem responsável pelo essencial". A Sarkozy pode-se acrescentar... e do acessório.
5. Jaffré concluiu. Pode-se pensar que o modelo de Sarkozy não seja De Gaulle, mas Tony Blair, chefe ao mesmo tempo do país e de seu partido, cara a cara com a opinião publica, brilhante orador que vai a base defender suas políticas... Mas na França, a sagração do presidente ungido pelo sufrágio universal, a amplitude de seus poderes sem contrapeso, torna a transposição das práticas inglesas para os hábitos da V Republica, excessiva, e às vezes, insuportável.
2. A primeira é ser um árbitro, um árbitro ator, que decide e traça linhas após debates e discussões. Sarkozy é totalmente diferente, lançando idéias como decisões e diante as reações, as modula.
3. A segunda função clássica é a de agregar, ultrapassando o quadro político que o levou ao poder. Sarkozy permanece como líder de fato do UMP.
4. Finalmente a terceira função esperada de um presidente na França, é dedicar-se ao essencial. Jaffré cita De Gaulle em Memórias da Esperança, quando definiu o presidente como "o homem responsável pelo essencial". A Sarkozy pode-se acrescentar... e do acessório.
5. Jaffré concluiu. Pode-se pensar que o modelo de Sarkozy não seja De Gaulle, mas Tony Blair, chefe ao mesmo tempo do país e de seu partido, cara a cara com a opinião publica, brilhante orador que vai a base defender suas políticas... Mas na França, a sagração do presidente ungido pelo sufrágio universal, a amplitude de seus poderes sem contrapeso, torna a transposição das práticas inglesas para os hábitos da V Republica, excessiva, e às vezes, insuportável.
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