2. Os Prefeitos socialistas, que concluíram alianças com o partido de François Bayrou desde antes do primeiro turno (Dijon, Grenoble, Montpellier, Roubaix) beneficiaram-se, assim, de um aumento de votos, que assegurou suas eleições. O apoio dos eleitores MoDem parece ter sido menos vantajoso no tocante aos candidatos de direita (Angers, Reims, Périgueux e Colombes). Apenas Antoine Rufenacht, Prefeito do Havre (UMP), beneficiou-se de sua aliança com o MoDem para manter seu posto.
3. Ao findar o segundo turno, resta saber o que a esquerda fará de uma vitória, capaz de revelar-se embaraçosa em seu processo de recomposição a nível nacional, tendo em vista seu próximo congresso. Pelo seu lado, a direita deve levar em conta um aviso que indiscutivelmente envolve uma dimensão nacional. Deve demonstrar que recebeu essa mensagem de decepção, mas sem reconhecer abertamente o caráter nacional desse voto. Enfim, o MoDem se acha, ao final do segundo turno das eleições municipais, diante de sua terceira derrota, depois das grandes esperanças despertadas pela votação de François Bayou em 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário