domingo, março 23, 2008

MARX, O MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO, E... LULA!

1. A Carga Tributária do Brasil - levando em conta os que pagam impostos, ou seja, a economia formal - e a economia interna - certamente supera a dos países nórdicos e é a mais alta do mundo, superando os 50% do PIB. Os tentáculos do Estado Federal do Brasil colocam de joelhos a Federação. As MPs colocam de joelhos o Poder Legislativo. E agora sua arrogância procura constranger o Poder Judiciário com ações convergentes nas declarações de Lula e na ação judicial da bancada do PT. Sem falar nas Estatais e na construção de uma estrutura remunerada de terceiro estado com as ONGs.

2.
Em sua coluna dominical no La Nacion, o jornalista sênior Mariano Grondona (foto), faz uma analogia entre o que ocorre na Argentina - e que serve muito mais para o Brasil, e o que Karl Marx chamou de Modo de Produção Asiático. Lembra que a linha central do raciocínio de Marx era a apropriação da mais valia pelos proprietários, contra os que trabalham "exploradores e explorados". Mas faz uma exceção quando trata especialmente da China. Leia abaixo esse trecho da coluna de Grondona.


"
La segunda idea de Marx que aquí nos interesa subrayar es que a las diversas explotaciones que denunció habría que agregar otra que el autor de El capital llamó el "modelo asiático", en virtud del cual el Estado explotaba a todos los miembros de la sociedad, fueran ellos amos o esclavos, señores feudales o siervos de la tierra, patrones u obreros. Al llamar "asiático" a este tipo de explotación, Marx estaba pensando en la China de su tiempo, donde la burocracia de los mandarines o altos funcionarios explotaba a todos los habitantes del imperio por igual. Esta segunda idea de Marx permite preguntarse si en la Argentina de hoy los productores rurales explotan a sus asalariados, si la urbe que consume alimentos explota a los productores rurales, si los industriales explotan a sus obreros o si es el Estado el que, a través de sus mandarines o funcionarios, explota a la entera sociedad. En pleno siglo XXI, ¿es acaso la Argentina de los Kirchner un nuevo caso de explotación "asiática"? "

Nenhum comentário: