"Os parentes de Magali Faria da Silva foram raptados por dois criminosos, que os conduziram até uma estrada deserta, encharcaram de tinner o carro da família e queimaram vivos seus quatro ocupantes. (...). Magali Faria da Silva deu uma entrevista para O Globo. Foi a matéria mais importante da semana. Foi a única matéria importante da semana.
Magali Faria da Silva defende a prisão perpétua para quem comete crimes bárbaros, como o que dizimou sua família. (...) Magali Faria da Silva está cheia de ódio. O ódio de quem teve um sobrinho de cinco anos queimado vivo. O ódio de quem teve um cunhado queimado vivo. O ódio de quem teve uma irmã estuprada e queimada viva, antes de ser degolada a facadas. É uma tolice acreditar que o ódio confunde o pensamento. (...) Dá para ser perfeitamente racional no ódio, assim como dá para ser perfeitamente irracional na placidez dos sentimentos.
(...) Mas o que irá acontecer. Ela diz: “Eles – os assassinos – tinham de ficar isolados, trabalhando dia e noite, para o resto de suas vidas. Não quero que eles morram. Não defendo a pena de morte. Coloca numa cadeira, dá um choque ou um veneno e pronto, acabou. Não. Eu quero que eles vivam. Sei o que ele – o articulador do crime – pensou: ‘Se não der certo, iremos para a cadeia por um tempo’. Porque lá eles comem, estudam, sem nem precisar trabalhar. Isso traz medo para os criminosos? Não. Olha: as pessoas precisam ter medo da lei”.
(...) É claro que ela está certa no ponto fundamental: as pessoas precisam ter medo da lei. Enquanto isso não acontecer, o Brasil continuará a se esfarelar. Magali Faria da Silva quer recolher um milhão de assinaturas para levar ao Congresso Nacional a discussão sobre a prisão perpétua. Ela pode contar com a minha assinatura. "
Clique aqui para ouvir.
Magali Faria da Silva defende a prisão perpétua para quem comete crimes bárbaros, como o que dizimou sua família. (...) Magali Faria da Silva está cheia de ódio. O ódio de quem teve um sobrinho de cinco anos queimado vivo. O ódio de quem teve um cunhado queimado vivo. O ódio de quem teve uma irmã estuprada e queimada viva, antes de ser degolada a facadas. É uma tolice acreditar que o ódio confunde o pensamento. (...) Dá para ser perfeitamente racional no ódio, assim como dá para ser perfeitamente irracional na placidez dos sentimentos.
(...) Mas o que irá acontecer. Ela diz: “Eles – os assassinos – tinham de ficar isolados, trabalhando dia e noite, para o resto de suas vidas. Não quero que eles morram. Não defendo a pena de morte. Coloca numa cadeira, dá um choque ou um veneno e pronto, acabou. Não. Eu quero que eles vivam. Sei o que ele – o articulador do crime – pensou: ‘Se não der certo, iremos para a cadeia por um tempo’. Porque lá eles comem, estudam, sem nem precisar trabalhar. Isso traz medo para os criminosos? Não. Olha: as pessoas precisam ter medo da lei”.
(...) É claro que ela está certa no ponto fundamental: as pessoas precisam ter medo da lei. Enquanto isso não acontecer, o Brasil continuará a se esfarelar. Magali Faria da Silva quer recolher um milhão de assinaturas para levar ao Congresso Nacional a discussão sobre a prisão perpétua. Ela pode contar com a minha assinatura. "
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