Trecho do Regis Debray (em Vida e morte da imagem: a história do olhar no ocidente) sobre a imagem/visibilidade.
"(...) segundo Debray, somos a primeira civilização que estabeleceu uma relação entre visibilidade, realidade e veracidade. A equação Visível = Real = Verdadeiro parece ser a única verdade a que temos acesso por meio do “terrorismo das evidências”. Agora a imagem vale como prova, legitimadora e autenticadora de discursos, e qualquer suspeita recai sobre o inobservável. O que não tem imagem não existe; e quem não a detém, também é desprovido de existência. Cada vez mais, visualizar é explicar e “eu vejo” substitui “eu compreendo”. Já não vale opor um discurso a uma imagem. Uma visibilidade não se refuta com argumentos, mas se opõe a outra. Também o mercado, como relação de forças, fixa cada vez em maior grau a natureza e os limites das representações, onde a equação passa a ser: Invendível = irreal, falso, não-válido".
"(...) segundo Debray, somos a primeira civilização que estabeleceu uma relação entre visibilidade, realidade e veracidade. A equação Visível = Real = Verdadeiro parece ser a única verdade a que temos acesso por meio do “terrorismo das evidências”. Agora a imagem vale como prova, legitimadora e autenticadora de discursos, e qualquer suspeita recai sobre o inobservável. O que não tem imagem não existe; e quem não a detém, também é desprovido de existência. Cada vez mais, visualizar é explicar e “eu vejo” substitui “eu compreendo”. Já não vale opor um discurso a uma imagem. Uma visibilidade não se refuta com argumentos, mas se opõe a outra. Também o mercado, como relação de forças, fixa cada vez em maior grau a natureza e os limites das representações, onde a equação passa a ser: Invendível = irreal, falso, não-válido".
Nenhum comentário:
Postar um comentário