segunda-feira, setembro 04, 2006

Lula já articula novo partido com Aécio Neves, e Dirceu quer presidir Furnas, Petrobrás ou BNDES no “novo” governo


O presidente Lula da Silva, que já se considera tecnicamente reeleito, pretende mesmo se livrar do Partido dos Trabalhadores, em seu próximo governo. Por isso, Lula vem insistindo, publicamente, na tese da reforma política urgente. A proposta do grupo próximo de Lula é a fundação deu um novo partido de linha social democrata mais à esquerda. O companheiro número dois da nova agremiação, depois de Lula, será o governador (praticamente reeleito) de Minas Gerais, Aécio Neves.
O novo partido (substituto do desgastado PT, envolvido em tantas denúncias) conta com o apoio internacional do Centro Tricontinental (grupo de poder sediado na Bélgica) que joga suas fichas em Lula e no time do Foro de São Paulo – a entidade que reúne as “esquerdas” na América Latina e Caribe. O mesmo organismo - que obedece ao grupo de banqueiros Rothschild (o controlador do mercado de derivativos e das dívidas externas dos países do terceiro mundo) – dá sustentação à recém anunciada “revolução socialista” do presidente Hugo Chávez, na República Bolivariana da Venezuela.
Enquanto se articula o novo partido, os assessores mais próximos de Lula já articulam com ele o novo ministério para o próximo governo, que pode começar a partir de dois de outubro – caso Lula consiga se reeleger no primeiro turno. A dúvida maior é sobre o destino de José Dirceu. Ele já apresentou três opções de cargos que deseja ocupar: as presidências de Furnas, Petrobrás ou BNDES. Sua fiel escudeira, Dilma Roussef, retornaria à pasta das Minas e Energia. Quem assumiria a Casa Civil da Presidência é um cearense que conquistou a confiança de Lula: Ciro Gomes. Aldo Rebelo vai para a pasta da Defesa, para “alegria” dos militares, que serão comandados por um comunista.
O time do novo governo tem outra dúvida: Se Tarso Genro fica no Ministério das Relações Institucionais, ou se vai para outra pasta. O certo é que será Ministro novamente. Quem sai mesmo do governo, por não concordar com o retorno de José Dirceu ao poder, é Márcio Thomaz Bastos. Quem deve assumir o Ministério da Justiça é Nelson Jobim, que ocupou o mesmo cargo no governo FHC, até ser premiado com o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. No Ministério da Fazenda, Guido Mantega, já pediu para continuar. Henrique Meirelles também deixa o comando do Banco Central. A autoridade monetária pode parar nas mãos de Aloízio Mercadante, se ele não vencer (como tudo indica) o governo de São Paulo.
A senadora Ideli Salvati – pela garra com que defendeu o governo Lula no Senado – também será premiada com um ministério. Não se definiu qual, ainda. O provável substituto do ministro Gilberto Gil, na pasta da Cultura, é o cineasta Luiz Carlos Barreto. Não será surpresa se o novo ministro da Saúde for o médico particular do presidente Lula, Roberto Kalil.
Fonte aqui.

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