sábado, setembro 23, 2006

2° turno depende de 3,5 pontos, diz Ibope

Os dados da pesquisa Ibope divulgada na noite de quinta-feira mostram que a realização de um segundo turno na eleição para a Presidência, algo visto como muito improvável em boa parte da campanha, agora parece uma hipótese menos distante. A vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para seus rivais, que era de 15 pontos porcentuais há um mês, agora está em 7 pontos.
Lula tem 49% das intenções de voto, contra 42% da soma dos adversários (o segundo colocado Geraldo Alckmin, do PSDB, tem 30%, e Heloísa Helena, a terceira, tem 9%). Hoje, o presidente seria reeleito já no primeiro turno. Para ocorrer segundo turno, há três possibilidades: os rivais teriam que ganhar 7 pontos, Lula teria que cair 7, ou os rivais "roubarem" 3,5 pontos de Lula.
Se a transferência direta de votos ocorresse, Lula ficaria com 45,5% e a soma dos adversários atingiria o mesmo patamar. Para ganhar no primeiro turno, Lula precisa superar o total de votos dos rivais. A diferença entre Lula e os adversários diminuiu de forma constante nas últimas semanas: de 15 pontos no fim de agosto para 10 em 8 de setembro, 9 no dia 15 e 7 pontos agora.
Movimento - O reforço na possibilidade de segundo turno é sustentado ainda por tendência de queda de intenção de voto em Lula e aumento da rejeição ao presidente e da intenção de voto em Alckmin. No Ibope, Lula perdeu um ponto enquanto sua rejeição no eleitorado cresceu de 24% em agosto para 26%, 27% e agora 28%. Alckmin subiu de 21% em agosto para 22%, 25%, 27% e agora 29%.

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