quarta-feira, maio 14, 2008

FALAM BERNANKE E MEIRELLES

A crise existe e continua, mas não fugiu aos controles e tende a ser mais curta do que já se imaginara. É o que pensam Ben Bernanke, do Fed, e Henrique Meirelles, do BC, sem afastar, porém, a eventualidade de mais medidas de correção de rumos. Lá e cá.
A liquidez dos mercados financeiros está se ampliando e a situação já melhora, efeito de ações recentes do Federal Reserve, segundo o presidente do próprio Fed, Ben Bernanke, para quem, entretanto, as condições no mercado "estão longe da situação normal". Por isso, o Fed poderá ser obrigado a ampliar mais o tamanho dos leilões de liquidez.

Para Bernanke, o bom funcionamento dos mercados financeiros é uma conexão essencial na transmissão da política monetária para a economia e crítico para o crescimento econômico e estabilidade.
Aqui no Brasil, prestando contas ao Senado, Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, afirmou que o atual ciclo de alta na taxa de juros será curto, ou, pelo menos, com efeitos diversos, sobre a economia brasileira, que nas outras ocasiões em que ocorreram ciclos de elevação de juros (2001, 2002 e 2004).
"Hoje, a economia brasileira, mais estabilizada, faz com que esse ciclo tenha outra amplitude, indicando uma escala menor e também um patamar menor", comentou, adiantando que "estamos caminhando para a normalidade".

Meirelles apresentou as ações e contras trimestrais do banco à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e, à semelhança do seu colega americano, advertiu ser "importante que o BC tome medidas a tempo e a hora, olhando à frente, para continuarmos o crescimento econômico", contendo o ritmo de inflação, já que "a demanda doméstica está crescendo muito bem."

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