segunda-feira, fevereiro 18, 2008

LATINOBARÓMETRO

TRABALHO CIENTÍFICO
O Latinobarómetro, instituto de pesquisas com sede em Santiago, Chile, desde 1995 vem monitorando 18 países da América Latina, sistematicamente, o apoio popular à democracia, as expectativas econômicas da população e a satisfação com seus governantes.
ENTREVISTA
A propósito, a diretora do Latinobarómetro, Marta Lagos (foto), muito recentemente concedeu uma ótima e esclarecedora entrevista à revista Veja, sobre a qual todos os brasileiros deveriam tomar conhecimento.
MUDANÇAS
Uma das coisas que mais me chamou a atenção em tudo que Marta Lagos disse, se refere às maneiras de produzir mudanças num país. Uma delas é a guerra, onde a Europa mudou através delas. Outra é por reformas paulatinas, o que a maioria dos países latinos vem fazendo, inclusive o Brasil.
REVOLUÇÕES PÍFIAS
Na realidade os paises latinos, à exceção do Chile, só fizeram revoluções pífias. Nenhuma delas resultou na solução adequada dos problemas principais. O caso de Cuba, no entanto, ainda foi muito pior: carregou todos os cubanos para a miséria completa. E muita gente, inexplicavelmente, ainda adora Che Guevara e Fidel Castro como que reverenciando seus feitos.
MERCANTILISMO
Enquanto os latinos resolveram demonizar por completo o capitalismo, e rotular os pequenos avanços como atitudes neoliberais, o Latinobarómetro identifica que nenhum país da América do Sul possui um mercado realmente livre, competitivo, aberto e transparente. Ainda há muitos cartéis e atividades típicas de um sistema mercantilista.
MENTALIDADE COMPETITIVA
Falta, enfim, para a América Latina, uma mentalidade econômica competitiva, como já acontece na Europa (incluindo os países que ingressaram recentemente na União Européia), nos EUA (desde sempre) e já está acontecendo na Ásia.
EXPECTATIVA
Ao invés de produzirmos mudanças que possam melhorar definitivamente a vida das pessoas, ainda preferimos viver na expectativa de que as novas gerações vão se encarregar disto. Empurramos sempre para frente a possibilidade de uma melhor identificação com os países do primeiro mundo.

Fonte: PONTOCRÍTICO.COM

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