quarta-feira, janeiro 02, 2008

A GRANDE JOGADA

FORO DE SÃO PAULO
Através de uma grande jogada de marketing, espertamente bem bolada e colocada em prática pelos membros do Foro de São Paulo, que inexplicavelmente nunca é comentado pela imprensa, seus representantes conseguiram atrair os holofotes da imprensa ainda no apagar das luzes de 2007.
MÁS JORNADAS
Espertos e sagazes, e sob a liderança do neo-ditador-mor latino, Hugo Chávez, que estava precisando se recompor das suas últimas más jornadas, a grande jogada consistia numa operação de resgate de três reféns, que estão em poder das FARC.
MESMO SACO
O curioso e, de novo, nunca comentado pela imprensa, é que as FARC integram, há muitos anos, a organização denominada Foro de São Paulo. E junto com as FARC estão, obviamente, os partidos de Hugo Chávez, de Fidel, de Lula e outras tantas facções desta América Latina cada vez mais comunista. Repito: a operação resgate não passou de uma magnífica extraordinária e competente operação de marketing.
VOLTA POR BAIXO
A maioria dos integrantes da nossa imprensa aberta, muito por identificação ideológica, foi engambelada a ponto de entender que Chávez, com a tal operação, se tornaria um líder ternura. E não foram poucos, gente, os jornalistas simpatizantes que se atreveram a dizer que Chávez daria a volta por cima depois de suas derrotas recentes.
COOPTAÇÃO
Piada, não? Pois é. O pior é que a forma inteligente, adotada pelo FSP, levou muita gente a acreditar que os líderes apoiadores da operação são gente séria e preocupada com o social. E que nada tem a ver com os perigosos comunistas, como há muito tempo venho descrevendo.
ESTRATÉGIA
A demora na libertação dos reféns, coisa que vinha sendo transferida de um dia para o outro, era parte importante da maquiavélica estratégia. Uma forma esperta de garantir, várias vezes por dia, o máximo de atenção da mídia e dos interessados sobre o assunto.
CRIMINOSOS
Hugo Chávez, escolhido pelos membros do FSP (Foro de São Paulo) para receber os reféns e levá-los para a Venezuela, passou a ganhar enorme espaço nos noticiários. Naturalmente, com fama de herói, como prefere a mídia brasileira onde os baba-ovos se mostram apaixonados pelo neo-ditador.
OUTRO TRATAMENTO- Felizmente, na undécima hora, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, agiu e frustrou a operação que já estava comovendo meio mundo. Uribe, como se sabe, não faz parte do time. E, corretamente, não admite que as FARC, uma organização terrorista, financiada pelo narcotráfico, que faz pessoas reféns, seja tratada com tanta condescendência. Gente multi-criminosa precisa mesmo é de outro tratamento. Ou não?

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