Bem antes das convenções de junho eu já antecipava as dificuldades que Alckmin teria na eleição para prefeito de SP e projetava que havia um fator que não teria como superar. O eleitor toma sua decisão de voto, em base a atalhos que o relacionam com o candidato e que o levam a pensar se pode confiar e como ele se comportará como - no caso - prefeito. Só depois afirma sua decisão em função de temas e propostas.O eleitor paulistano gosta de Alckmin de seu jeito de ser. Mas pensa assim:
- Ele já foi prefeito de sua cidade, deputado, constituinte, vice-governador, governador e quase presidente, não vai ter mais motivação para voltar a ser prefeito. Pesquisas qualitativas no segundo trimestre deste ano mostravam isso claramente. O eleitor dizia: é como um jogador da seleção jogar num time pequeno ou o presidente de uma grande empresa dirigir uma pequena empresa.
O eleitor paulistano gosta dele, mas não acredita que depois dos cargos que ocupou venha a ser um prefeito motivado. De nada adianta atacar os oponentes, isso só o desprestigia e afeta a sua imagem de "boa gente". Ele foi avisado disso, mas insistiu colocando as disputas internas no PSDB na frente do interesse de seu partido por fortalecer-se com vistas a 2010.
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