sexta-feira, julho 25, 2008

Chega de MST

O deputado Lael Varella (foto) pronunciou o seguinte discurso na Câmara dos Deputados, dia 16 de julho p.p., no qual dá seu acordo à manifestação promovida pelo PAZ NO CAMPO em apoio aos Promotores Públicos e à Brigada Militar do Rio Grande do Sul que elaboraram relatório no qual pedem a dissolução do MST.
O SR. LAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma boa notícia que há muito o Brasil ordeiro ansiava: O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul aprovou relatório que pede a dissolução do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e que já serviu de base para oito ações judiciais contra os ditos sem-terra, que incluem proibição de marchas, autorização de despejos e deslocamento de acampamentos.
Os promotores objetivam também a intervenção nas escolas ligadas ao movimento, essas “madrassas”- escolas de formação terrorista - nas quais são incutidas nas cabeças de jovens e adolescentes a doutrina comunista e o culto a seus “santos”, como Che Guevara, Stalin, Mao Tse Tung, Ho Chi Min. São mais de 1.800 escolas em todo o País, com currículo próprio, com apoio financeiro do Ministério da Educação, e que mantêm diversos cursos exclusivos em Universidades.
Disse o promotor Gilberto Thums : Nós conseguimos, com a ajuda da Polícia Militar, identificar todos [os militantes do MST]... Quem invadir, quem depredar, quem praticar atos de vandalismo e de sabotagem vai ser preso, pois já estará identificado como integrante desse movimento. Vamos mover processo criminal contra eles.
Criado em 1984, o MST já promoveu mais de 7.500 invasões, acompanhados de crimes violentíssimos como seqüestro e cárcere privado.
A idéia do Ministério Público do Rio Grande do Sul é chegar ao ponto de proibir qualquer órgão do Estado de negociar contratos e convênios, com o movimento. Cabe ao Ministério Público agir agora. Quebrar a espinha dorsal do MST, diz um dos trechos do relatório.
A Brigada Militar por meio de seu comandante Cel. Paulo Roberto Mendes Rodrigues está dando todo o apoio à ação dos Promotores Públicos do Rio Grande do Sul.
Três senadores da bancada governista estiveram na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para ouvir do coronel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, comandante da Brigada Militar, como a corporação vem tratando os movimentos sociais que fazem baderna no Estado. O coronel Mendes mostrou como a BM age e relatou as 13 ações de manutenção da ordem quando foi chamada a intervir. Na verdade, os senadores foram quase que intimados a comparecer no Rio Grande, pressionados pelo MST.
Mas o que está deixando o MST apreensivo é a nova situação implantada no Rio Grande do Sul. As autoridades de segurança pública contam com o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário e a última ação de despejo dos sem-terra das imediações da Fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul, se transformou num recado explícito aos baderneiros.
Dê você também seu apoio agora!
O advogado do MST, Juvelino Stronzake, deixou cair a máscara. Está respondendo às autoridades gaúchas que resolveram colocar o movimento na linha e dentro da ordem que o MST não pode ser dissolvido como querem as autoridades porque o movimento não existe do ponto de vista legal. Ou seja, é um movimento marginal e perigoso que se esconde para não arcar com suas responsabilidades.
Para o MST, trata-se da ofensiva jurídica mais dura de sua história. Como contra-ataque, o movimento promete denunciar a ação dos promotores em organismos internacionais, como ONU e OEA. Pediu também apoio da sociedade(leia-se ativistas, intelectuais, militantes e organizações de esquerda) em português, francês, inglês e espanhol, para que protestem contra a criminalização movimento.
O Movimento Paz no Campo está promovendo uma campanha de apoio aos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul, na pessoa do Procurador Gilberto Thums e à Brigada Militar na pessoa de seu comandante Cel. Paulo Roberto Mendes Rodrigues. Segue também uma cópia de cada manifestação à Governadora Yeda Crusius e ao Procurador Geral da Justiça do Rio Grande do Sul, Dr. Mauro Henrique Renner.
Sr. Presidente, quero associar o meu apoio aos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul e que a iniciativa deles sirva de exemplo aos outros Estados da Federação que são assolados pelo MST, movimento revolucionário que se esconde sob a capa de movimento social para mais bem promover o caos em todo o território nacional.
Só assim, Sr. Presidente, teremos paz e ordem jurídica para que o nosso homem do campo possa trabalhar e colher sempre mais abundantes safras de alimentos para o consumo dos brasileiros e ainda exportar o excedente.
Tenho dito.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Problemas crônicos requerem soluções radicais: tem mais é que descer o cassete nessa cambada de pilantras!

Vamos torcer para que diante dessa situação os gaúchos sejam realmente tão machos quanto costumam proclamar...