sexta-feira, outubro 20, 2006

Fantasma boliviano reaparece na véspera da eleição

O nacionalismo boliviano continua pairando sobre a Petrobras. Pela folhinha de La Paz, a encrenca terá de ser resolvida até 28 de outubro, véspera do segundo turno da eleição brasileira. Estão em jogo:
1) o reajuste nos preços do gás que a estatal brasileira extrai do subsolo boliviano;
2) a nacionalização das instalações da Petrobras.

O Brasil está para a Bolívia como o martelo está para o prego. Porém, a forma açucarada como Lula tratou o companheiro Evo Morales fez com que se invertessem os papéis.

A administração de Morales está pouco se lixando para as prioridades eleitorais de Lula. Não abre mão de bater o martelo até o dia 28. "Essa é a data que se mantém e o governo não tem considerado a possibilidade de um adiamento. Continuaremos fazendo esforços para assinar os contratos até o último minuto do dia 28 de outubro", disse Carlos Villegas, ministro boliviano de Hidrocarbonetos, à agência Reuters.

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