Ricardo Noblat, ontem no seu blog, matou a charada. Pergunta ele: “a turma do governo não defendia a absolvição de Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado duas vezes de quebra de decoro, para evitar a derrota da CPMF? Não dizia que se fosse cassado se poderia perder preciosos votos de aliados dele e, por tabela, a CPMF? E agora?”
E é o próprio Noblat que responde: “Apoiado por 14 partidos, o governo imaginava contar com 53 votos no Senado. Precisava de 49 para aprovar a CPMF. Não precisava de um único voto da oposição. Conseguiu 45. Alguns dos senadores que votaram pela cassação de Renan votaram também para enterrar a CPMF. Os votos do PMDB fiéis a Renan, portanto, não fariam diferença. Como não fizeram”.
E conclui: “Era possível ter previsto isso? Claro que sim. O governo salvou Renan porque queria salvá-lo - não pela CPMF”.
Bem, mas se não foi pela CPMF, por que o governo salvou Renan? Ora, parece óbvio: para impedir uma debandada na aliança bandida, para evitar instalar uma crise entre aqueles que, em passado recente, se associaram ao governo para delinqüir e dele obtiveram a garantia de que não seriam incomodados caso conseguissem levar seus partidos para a base de apoio situacionista. É o caso de Renan, artífice da sujeição do PMDB às vontades de Lula.
Então Renan – e Lula disse isso em alto e bom som, para quem quisesse ouvir – devia ser protegido. Era “um aliado” (e nas circunstâncias só se pode entender essa palavra no particular sentido de comparsa).
Mas por que o governo mentiu, dizendo que precisava salvar Renan em nome das criancinhas e dos miseráveis que cairiam em desgraça profunda, na mais cruel penúria, se o imposto do cheque não fosse prorrogado?
Em primeiro lugar, mentiu porque sua profissão é mentir. O centro da política petista-governista está baseado na mentira, na enganação, na falsidade. Eles mentem descaradamente e usam a mentira como método de governo (ou de manipulação neopopulista).
Em segundo lugar para não “pegar mal” na opinião pública um apoio tão descarado dado a um parlamentar investigado por numerosos crimes. Queriam passar a idéia de que estavam salvando Renan pelo bem do Brasil. Tudo faz parte da grande mentira segundo a qual Lula e o PT só fizeram o que fizeram (e só continuam fazendo o que fazem) movidos por causas nobres.
Parte da mídia, maldosa, criptopetista ou criptolulista, ajuda a vender a versão. E outra parte, ingênua, compra o gato por lebre e divulga o embuste.
E é o próprio Noblat que responde: “Apoiado por 14 partidos, o governo imaginava contar com 53 votos no Senado. Precisava de 49 para aprovar a CPMF. Não precisava de um único voto da oposição. Conseguiu 45. Alguns dos senadores que votaram pela cassação de Renan votaram também para enterrar a CPMF. Os votos do PMDB fiéis a Renan, portanto, não fariam diferença. Como não fizeram”.
E conclui: “Era possível ter previsto isso? Claro que sim. O governo salvou Renan porque queria salvá-lo - não pela CPMF”.
Bem, mas se não foi pela CPMF, por que o governo salvou Renan? Ora, parece óbvio: para impedir uma debandada na aliança bandida, para evitar instalar uma crise entre aqueles que, em passado recente, se associaram ao governo para delinqüir e dele obtiveram a garantia de que não seriam incomodados caso conseguissem levar seus partidos para a base de apoio situacionista. É o caso de Renan, artífice da sujeição do PMDB às vontades de Lula.
Então Renan – e Lula disse isso em alto e bom som, para quem quisesse ouvir – devia ser protegido. Era “um aliado” (e nas circunstâncias só se pode entender essa palavra no particular sentido de comparsa).
Mas por que o governo mentiu, dizendo que precisava salvar Renan em nome das criancinhas e dos miseráveis que cairiam em desgraça profunda, na mais cruel penúria, se o imposto do cheque não fosse prorrogado?
Em primeiro lugar, mentiu porque sua profissão é mentir. O centro da política petista-governista está baseado na mentira, na enganação, na falsidade. Eles mentem descaradamente e usam a mentira como método de governo (ou de manipulação neopopulista).
Em segundo lugar para não “pegar mal” na opinião pública um apoio tão descarado dado a um parlamentar investigado por numerosos crimes. Queriam passar a idéia de que estavam salvando Renan pelo bem do Brasil. Tudo faz parte da grande mentira segundo a qual Lula e o PT só fizeram o que fizeram (e só continuam fazendo o que fazem) movidos por causas nobres.
Parte da mídia, maldosa, criptopetista ou criptolulista, ajuda a vender a versão. E outra parte, ingênua, compra o gato por lebre e divulga o embuste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário