O senador Alvaro Dias (PSDB/PR) fez em plenário, na última quinta-feira (20/12), um retrospecto da história da moeda brasileira e elogiou os economistas e políticos responsáveis pelo lançamento do Plano Real, em 1994, quando se iniciou a estabilidade da moeda brasileira: "A eleição de Fernando Henrique Cardoso aprofundou e consolidou o Plano Real, buscando a modernização por meio de reformas capazes de eliminar estruturas atrasadas e injustas que travavam as potencialidades nacionais. Os desafios são gigantescos, mas não se pode negar a indiscutível melhoria das condições de vida da grande maioria dos brasileiros.
Sem o Plano Real, tudo isso teria sido impossível de se concretizar. E, no seu epicentro, estão a estabilidade da economia e algumas reformas do Estado que foram realizadas. A relativa descentralização da renda nacional só vem sendo possível porque a inflação foi domesticada".
Tempos de inflação alta
Alvaro Dias falou sobre a divisão do trabalho e a temporada de inflação alta que elevou preços, corroeu a estabilidade e prejudicou trabalhadores: "O Brasil, por muitos anos, foi aquele operário chapliniano apertando a porca inflacionária numa especialização de futuro incerto. As várias alternativas de controlar e enjaular o monstro inflacionário sempre redundavam em monumentais fracassos. No final da década de 80, atingiu-se o índice de 83% ao mês".
É preciso ter memória
Veio o Plano Cruzado, que fracassou e, em 1990, o congelamento monetário - outro fracasso. O senador lembrou a posse do vice-presidente Itamar Franco, que se deu em um cenário de crise política e a chegada do cruzeiro real. À frente do Ministério da Fazenda, o então senador Fernando Henrique Cardoso, convocou uma equipe de competentes economistas e formuladores de políticas. O Presidente Itamar Franco prestigiou seu Ministro e lançou o padrão monetário que estabilizaria a economia brasileira: o Real. Os céticos e negativistas à época denunciavam que seria uma farsa destinada a injetar ânimo nas eleições gerais de 1994. Equivocaram-se. "Nos últimos 13 anos, os brasileiros passaram a conviver com uma realidade que muitos não conheciam. O Brasil tem hoje uma moeda nacional que orgulha os brasileiros. É preciso ter memória. Preservar essa conquista é dever de todos. É chegada a hora de aprofundar reformas inadiáveis e disciplinar as despesas públicas. Investir na infra-estrutura e fazer da educação e saúde um binômio inegociável completam um rol de ações estratégicas, que podem assegurar um Brasil moderno, desenvolvido, com justiça social", disse.
Sem o Plano Real, tudo isso teria sido impossível de se concretizar. E, no seu epicentro, estão a estabilidade da economia e algumas reformas do Estado que foram realizadas. A relativa descentralização da renda nacional só vem sendo possível porque a inflação foi domesticada".
Tempos de inflação alta
Alvaro Dias falou sobre a divisão do trabalho e a temporada de inflação alta que elevou preços, corroeu a estabilidade e prejudicou trabalhadores: "O Brasil, por muitos anos, foi aquele operário chapliniano apertando a porca inflacionária numa especialização de futuro incerto. As várias alternativas de controlar e enjaular o monstro inflacionário sempre redundavam em monumentais fracassos. No final da década de 80, atingiu-se o índice de 83% ao mês".
É preciso ter memória
Veio o Plano Cruzado, que fracassou e, em 1990, o congelamento monetário - outro fracasso. O senador lembrou a posse do vice-presidente Itamar Franco, que se deu em um cenário de crise política e a chegada do cruzeiro real. À frente do Ministério da Fazenda, o então senador Fernando Henrique Cardoso, convocou uma equipe de competentes economistas e formuladores de políticas. O Presidente Itamar Franco prestigiou seu Ministro e lançou o padrão monetário que estabilizaria a economia brasileira: o Real. Os céticos e negativistas à época denunciavam que seria uma farsa destinada a injetar ânimo nas eleições gerais de 1994. Equivocaram-se. "Nos últimos 13 anos, os brasileiros passaram a conviver com uma realidade que muitos não conheciam. O Brasil tem hoje uma moeda nacional que orgulha os brasileiros. É preciso ter memória. Preservar essa conquista é dever de todos. É chegada a hora de aprofundar reformas inadiáveis e disciplinar as despesas públicas. Investir na infra-estrutura e fazer da educação e saúde um binômio inegociável completam um rol de ações estratégicas, que podem assegurar um Brasil moderno, desenvolvido, com justiça social", disse.
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