Os sinais de antes, de reversão do ciclo econômico no Brasil, hoje são certezas. O que os economistas - independentes - ainda têm dúvidas é sobre a velocidade com que isso vai acontecer: se abertamente no final de 2009, ou um pouco mais tarde. Os economistas profissionais que estão no governo procuram alimentar a presidência com idéias de alongamento desta tendência. Mas isso implica em um maior relaxamento fiscal com todos os riscos inflacionários, aliás, já presentes.
A inflação medida pelo IGP-M para este ano está consolidando a tendência de no mínimo 13% em 2007. Nos 12 meses para trás já está em 13,44% e nos seis primeiros meses 6,82%, todos números que confirmam essa tendência. O BACEN terá que acentuar a alta do juro básico - selic - antecipando o alvo de 15%. Mais do que isso, a economia mudaria de trajetória e o crescimento econômico desabaria e com ele a avaliação do governo. Os espadachins já estão em campo: moeda x política.
O IPA nos últimos 12 meses já passou dos 17% e no ano dos 8%. Matérias primas - agrícolas e não agrícolas - já têm inflação de 38% em 12 meses. Os custos ao consumidor da alimentação estão em 13,76% em doze meses, mas o acumulado no ano, ou 8,43% indicam que os preços dos alimentos vão crescer ainda mais, convergindo para o IPA.
O "pau da barraca do circo" é a taxa de câmbio. Hoje é o que segura tudo. Mas balança. Os economistas do governo tentam segurar o "pau da barraca" até 2010. Formou-se um quadrado de cinema animado, com seus lados e vértices balançando: preços, atividade econômica, câmbio e déficit público.
Os candidatos a presidente entram no jogo: os do governo dizem que vale tudo para o circo desabar em 2011. Lembram a segunda eleição de FHC, onde isso deu certo, desde o pacote 51 em dezembro de 2007. Mesmo com o custo de evasão de divisas de uns 70 bilhões de dólares. Mas... o circo desabou. Os candidatos de oposição dizem que não querem isso para o país, mas se é para vir, que venha logo, pois os custos sociais serão menores. E lembram também do segundo governo FHC.
Os místicos dizem que é a maldição da reeleição através de mudanças das regras constitucionais no meio do mandato, que atingiu a todos os que o fizeram: FHC, Menem, Fujimori, Chávez e agora Morales e Corrêa. Uribe que tome cuidado. Não há homem salvador, antes e depois de Cristo.
O relógio está marcando tic, tac, tic, tac, tic, tac... Não se sabe se são as horas do tempo, ou da bomba.
A inflação medida pelo IGP-M para este ano está consolidando a tendência de no mínimo 13% em 2007. Nos 12 meses para trás já está em 13,44% e nos seis primeiros meses 6,82%, todos números que confirmam essa tendência. O BACEN terá que acentuar a alta do juro básico - selic - antecipando o alvo de 15%. Mais do que isso, a economia mudaria de trajetória e o crescimento econômico desabaria e com ele a avaliação do governo. Os espadachins já estão em campo: moeda x política.
O IPA nos últimos 12 meses já passou dos 17% e no ano dos 8%. Matérias primas - agrícolas e não agrícolas - já têm inflação de 38% em 12 meses. Os custos ao consumidor da alimentação estão em 13,76% em doze meses, mas o acumulado no ano, ou 8,43% indicam que os preços dos alimentos vão crescer ainda mais, convergindo para o IPA.
O "pau da barraca do circo" é a taxa de câmbio. Hoje é o que segura tudo. Mas balança. Os economistas do governo tentam segurar o "pau da barraca" até 2010. Formou-se um quadrado de cinema animado, com seus lados e vértices balançando: preços, atividade econômica, câmbio e déficit público.
Os candidatos a presidente entram no jogo: os do governo dizem que vale tudo para o circo desabar em 2011. Lembram a segunda eleição de FHC, onde isso deu certo, desde o pacote 51 em dezembro de 2007. Mesmo com o custo de evasão de divisas de uns 70 bilhões de dólares. Mas... o circo desabou. Os candidatos de oposição dizem que não querem isso para o país, mas se é para vir, que venha logo, pois os custos sociais serão menores. E lembram também do segundo governo FHC.
Os místicos dizem que é a maldição da reeleição através de mudanças das regras constitucionais no meio do mandato, que atingiu a todos os que o fizeram: FHC, Menem, Fujimori, Chávez e agora Morales e Corrêa. Uribe que tome cuidado. Não há homem salvador, antes e depois de Cristo.
O relógio está marcando tic, tac, tic, tac, tic, tac... Não se sabe se são as horas do tempo, ou da bomba.
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