Trechos do artigo do historiador Paul Kennedy (foto) dia 22 de julho
1. Há muitos perdedores no nosso mundo de gasolina e de alimentos caros: os pobres em quase todas as partes, os extratos mais baixos das classes médias, as companhias aéreas, as empresas de importação de alimentos. E, agora, aparece uma nova vítima: o sonho ecologista de conseguir um mundo mais sustentável, equilibrado e eqüitativo.
2. A lista de retrocessos é longa. Enquanto no norte voltam as estufas à lenha, nos trópicos há comunidades que cortam as florestas com mais intensidade do que nunca, e, na Índia, os mais pobres queimam estiercol e um querosene de procedência duvidosa. Mais ainda, o Congresso dos Estados Unidos da América recebe fortes pressões para aumentar as perfurações e as extrações em plataformas marítimas. Muitos Governos querem voltar à energia nuclear e prevêem construir dezenas de novos reatores, que se unirão a numerosas novas fábricas alimentadas pelo carvão.
3. Assim, não tenho a menor dúvida de que os argumentos em favor da produção de alimentos transgênicos têm muito mais possibilidades de ser aceitos hoje do que há 10 anos; se há a necessidade de escolher entre as necessidades de alimentação de 6.500 milhões de pessoas (em 2050, talvez 9.000 milhões) e os temores sobre os alimentos transgênicos, o resultado parece claro.
4. A intensificação das perfurações de petróleo em zonas delicadas, o regresso da energia nuclear, as pressões sobre as florestas tropicais e boreais, a preferência pelo etanol procedente do milho, a possibilidade crescente do recurso à agricultura transgênica e a um maior uso de fertilizantes, e o impulso dado ao protecionismo agrícola do Primeiro Mundo são elementos que suscitam pessimismo entre os amigos da terra. E deveriam suscitar também entre nós.
1. Há muitos perdedores no nosso mundo de gasolina e de alimentos caros: os pobres em quase todas as partes, os extratos mais baixos das classes médias, as companhias aéreas, as empresas de importação de alimentos. E, agora, aparece uma nova vítima: o sonho ecologista de conseguir um mundo mais sustentável, equilibrado e eqüitativo.
2. A lista de retrocessos é longa. Enquanto no norte voltam as estufas à lenha, nos trópicos há comunidades que cortam as florestas com mais intensidade do que nunca, e, na Índia, os mais pobres queimam estiercol e um querosene de procedência duvidosa. Mais ainda, o Congresso dos Estados Unidos da América recebe fortes pressões para aumentar as perfurações e as extrações em plataformas marítimas. Muitos Governos querem voltar à energia nuclear e prevêem construir dezenas de novos reatores, que se unirão a numerosas novas fábricas alimentadas pelo carvão.
3. Assim, não tenho a menor dúvida de que os argumentos em favor da produção de alimentos transgênicos têm muito mais possibilidades de ser aceitos hoje do que há 10 anos; se há a necessidade de escolher entre as necessidades de alimentação de 6.500 milhões de pessoas (em 2050, talvez 9.000 milhões) e os temores sobre os alimentos transgênicos, o resultado parece claro.
4. A intensificação das perfurações de petróleo em zonas delicadas, o regresso da energia nuclear, as pressões sobre as florestas tropicais e boreais, a preferência pelo etanol procedente do milho, a possibilidade crescente do recurso à agricultura transgênica e a um maior uso de fertilizantes, e o impulso dado ao protecionismo agrícola do Primeiro Mundo são elementos que suscitam pessimismo entre os amigos da terra. E deveriam suscitar também entre nós.
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