A TV Globo escolheu os candidatos a serem cobertos diariamente desde 1 de agosto e os que vão ao debate, em função de pesquisas de opinião onde estão sendo usados os institutos Ibope e Data-Folha. Até aí tudo bem.
Mas se houver empate usarão outros critérios como a pesquisa espontânea, rejeição... O conceito adotado para o empate inclui a margem de erro. Esse é um problemão que a TV Globo está arranjando para ela. Afinal, a margem de erro, digamos, mais ou menos 3%, não se aplica de forma homogênea aos distintos patamares de intenção de voto, nem aos diversos cortes.
E mais: não se aplica ao mesmo tempo a todos. Isso seria uma confusão, pois haveria várias pesquisas numa só, tantos fossem os candidatos, multiplicados por 2 - para cima e para baixo. É claro que quanto maior a porcentagem de votos, mais efetiva é aplicação da margem de erro. Quando se aplica a margem de erro de 3% a um, não se pode aplicar a mais nenhum.
Um candidato com 30%, a margem de erro de 3% lhe daria um intervalo de 27% a 33%. É razoável. Mas um candidato com 6%, uma aplicação horizontal da margem de erro lhe daria de 3% a 9%, e o intervalo seria de 300%, o que é um absurdo.
E como fazer se 4 candidatos estiverem numa linha de 10%, 9%, 8% e 7%? Pelo critério adotado, todos teriam que ir para o segundo elemento: a intenção de voto espontânea. Mas essa aplicação horizontal coloca o primeiro em até 13% e o último até 4%, um enorme intervalo. E todos os quatro poderiam estar na frente ou atrás.
Mas será possível que a margem de erro afete igualmente todos os candidatos em todos os cortes, etário, de gênero, de renda, de instrução, de moradia? Impossível.
O melhor que faria a TV Globo é reunir os partidos e propor a adoção da intenção de voto que der na pesquisa, usando até o número depois da vírgula. E para reduzir as ansiedades bastaria ampliar a amostra para um mínimo de 1.200 eleitores e com isso minimizando a margem de erro e evitando se entrar numa confusão estatística da qual não se vai sair e se pode provar qualquer coisa entre aqueles que estão num patamar próximo e mais baixo.
Mas se houver empate usarão outros critérios como a pesquisa espontânea, rejeição... O conceito adotado para o empate inclui a margem de erro. Esse é um problemão que a TV Globo está arranjando para ela. Afinal, a margem de erro, digamos, mais ou menos 3%, não se aplica de forma homogênea aos distintos patamares de intenção de voto, nem aos diversos cortes.
E mais: não se aplica ao mesmo tempo a todos. Isso seria uma confusão, pois haveria várias pesquisas numa só, tantos fossem os candidatos, multiplicados por 2 - para cima e para baixo. É claro que quanto maior a porcentagem de votos, mais efetiva é aplicação da margem de erro. Quando se aplica a margem de erro de 3% a um, não se pode aplicar a mais nenhum.
Um candidato com 30%, a margem de erro de 3% lhe daria um intervalo de 27% a 33%. É razoável. Mas um candidato com 6%, uma aplicação horizontal da margem de erro lhe daria de 3% a 9%, e o intervalo seria de 300%, o que é um absurdo.
E como fazer se 4 candidatos estiverem numa linha de 10%, 9%, 8% e 7%? Pelo critério adotado, todos teriam que ir para o segundo elemento: a intenção de voto espontânea. Mas essa aplicação horizontal coloca o primeiro em até 13% e o último até 4%, um enorme intervalo. E todos os quatro poderiam estar na frente ou atrás.
Mas será possível que a margem de erro afete igualmente todos os candidatos em todos os cortes, etário, de gênero, de renda, de instrução, de moradia? Impossível.
O melhor que faria a TV Globo é reunir os partidos e propor a adoção da intenção de voto que der na pesquisa, usando até o número depois da vírgula. E para reduzir as ansiedades bastaria ampliar a amostra para um mínimo de 1.200 eleitores e com isso minimizando a margem de erro e evitando se entrar numa confusão estatística da qual não se vai sair e se pode provar qualquer coisa entre aqueles que estão num patamar próximo e mais baixo.
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