O elo perdido – ou seja, a pessoa que fazia a conexão política da máfia das ambulâncias – era membro do Diretório Nacional do PT, o cearense José Airton Cirilo (o "Papagaio-de-Pirata" da foto ao lado). A CPI tem evidencias de que a operação dependia de petistas (assim como os mensaleiros recebiam dinheiro por ordem de Delúbio Soares) e que foi José Airton Cirilo quem recomendou os serviços de intermediação da Planam (de Darci e Luiz Antonio Vedoin) às prefeituras que foram beneficiadas com a verba liberada pelo Ministério da Saúde.
Os sanguessugas só operavam graças ao Governo Lula. Os intermediários petistas recebiam propinas a título de comissões para obter as liberações.
O primeiro relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, prometido para o dia 10, quinta-feira revelará que mais de 500 prefeituras participaram do esquema e favoreceram intermediários com influência no Governo Lula. Deputados e senadores (que apresentavam as emendas e obtinham liberações das verbas), prefeitos (que se submetiam a pagar as propinas) e empresários (que armavam as operações e vendiam as ambulâncias) constituíam uma cadeia de corrupção que não existiriam sem a proteção de dirigentes petistas, como José Airton Cirilo.
Os sanguessugas só operavam graças ao Governo Lula. Os intermediários petistas recebiam propinas a título de comissões para obter as liberações.
O primeiro relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, prometido para o dia 10, quinta-feira revelará que mais de 500 prefeituras participaram do esquema e favoreceram intermediários com influência no Governo Lula. Deputados e senadores (que apresentavam as emendas e obtinham liberações das verbas), prefeitos (que se submetiam a pagar as propinas) e empresários (que armavam as operações e vendiam as ambulâncias) constituíam uma cadeia de corrupção que não existiriam sem a proteção de dirigentes petistas, como José Airton Cirilo.
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