O líder da oposição, senador Alvaro Dias (PSDB/PR), se declarou porta-voz dos empresários paranaenses ao reproduzir em plenário, nesta segunda-feira (21/08), as queixas e reivindicações que ouviu ao percorrer municípios do Estado na última semana. Entidades representativas do setor, como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), argumentam que agricultura, comércio e indústria estão acumulando prejuízos por causa da atual política econômica que provoca juros altos, elevada carga tributária, câmbio desfavorável aos exportadores e problemas na infra-estrutura. “O Brasil precisa de U$ 28 bilhões por ano de investimento em infra-estrutura e, no ano passado, o governo aplicou míseros R$ 3 milhões. É por isso que os especialistas alertam para o risco de um apagão logístico no País”, disse o líder.
O senador destacou algumas das reivindicações do empresariado, já levadas ao governo Federal, como mudanças na política cambial; renegociação das dívidas do setor rural, redução da carga tributária do setor produtivo e um posicionamento perante os organismos internacionais, especialmente a OMC, para reduzir os subsídios agrícolas: “O protecionismo é uma questão crucial que vai exigir muita habilidade e capacidade política do novo presidente do Brasil. Os subsídios na Europa e nos Estados Unidos chegam a U$ 1 bilhão e prejudicam muito o produtor nacional. Nas cidades do interior do Paraná, onde a base da economia é a agricultura e o agronegócio, as perdas com o protecionismo e política econômica chegam a 40% da receita”.
Infra-estrutura do Paraná
Alvaro Dias também alertou que, para dar vazão à produção e reduzir custos, é urgente investir na infra-estrutura do Paraná. E citou exemplos de prioridades do Estado, entre elas a recuperação e pavimentação das rodovias federais, como a Boiadeira e a Transbrasiliana: “Quando fui governador, fiz a pavimentação e a infra-estrutura da Boiadeira e construí 50 km da Transbrasiliana, mesmo sendo uma rodovia federal. Mas, infelizmente, as obras realizadas do meu governo se perderam. Ninguém mais cuidou das rodovias”. O senador defendeu a modernização dos portos e ferrovias, principalmente um novo traçado para o trecho ferroviário entre Curitiba e Paranaguá e a construção dos trechos de Cascavel a Guaíra e Cascavel a Foz do Iguaçu, o que completaria a obra da FERROESTE, iniciada no governo dele. Nos aeroportos, a reivindicação dos empresários e do povo paranaense é a construção da 3ª pista e de um novo terminal de cargas no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, além da construção de um aeroporto em Cascavel, oeste do Estado.
Cabotagem
Para o líder, a cabotagem merece um capítulo especial no diagnóstico sobre a infra-estrutura, já que a reserva de mercado para empresas nacionais e a burocracia têm dificultado a sua utilização: “Com rodovias e ferrovias saturadas, há consenso sobre a necessidade de se elevar o volume de cargas transportadas por cabotagem, quebrando a exclusividade da bandeira brasileira. Por isso apoiamos a isenção da cobrança do adicional de frete para renovação da marinha mercante, que encarece o custo da cabotagem, e defendemos a utilização de embarcações com bandeira estrangeira para transporte ao longo da costa brasileira”.
O senador destacou algumas das reivindicações do empresariado, já levadas ao governo Federal, como mudanças na política cambial; renegociação das dívidas do setor rural, redução da carga tributária do setor produtivo e um posicionamento perante os organismos internacionais, especialmente a OMC, para reduzir os subsídios agrícolas: “O protecionismo é uma questão crucial que vai exigir muita habilidade e capacidade política do novo presidente do Brasil. Os subsídios na Europa e nos Estados Unidos chegam a U$ 1 bilhão e prejudicam muito o produtor nacional. Nas cidades do interior do Paraná, onde a base da economia é a agricultura e o agronegócio, as perdas com o protecionismo e política econômica chegam a 40% da receita”.
Infra-estrutura do Paraná
Alvaro Dias também alertou que, para dar vazão à produção e reduzir custos, é urgente investir na infra-estrutura do Paraná. E citou exemplos de prioridades do Estado, entre elas a recuperação e pavimentação das rodovias federais, como a Boiadeira e a Transbrasiliana: “Quando fui governador, fiz a pavimentação e a infra-estrutura da Boiadeira e construí 50 km da Transbrasiliana, mesmo sendo uma rodovia federal. Mas, infelizmente, as obras realizadas do meu governo se perderam. Ninguém mais cuidou das rodovias”. O senador defendeu a modernização dos portos e ferrovias, principalmente um novo traçado para o trecho ferroviário entre Curitiba e Paranaguá e a construção dos trechos de Cascavel a Guaíra e Cascavel a Foz do Iguaçu, o que completaria a obra da FERROESTE, iniciada no governo dele. Nos aeroportos, a reivindicação dos empresários e do povo paranaense é a construção da 3ª pista e de um novo terminal de cargas no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, além da construção de um aeroporto em Cascavel, oeste do Estado.
Cabotagem
Para o líder, a cabotagem merece um capítulo especial no diagnóstico sobre a infra-estrutura, já que a reserva de mercado para empresas nacionais e a burocracia têm dificultado a sua utilização: “Com rodovias e ferrovias saturadas, há consenso sobre a necessidade de se elevar o volume de cargas transportadas por cabotagem, quebrando a exclusividade da bandeira brasileira. Por isso apoiamos a isenção da cobrança do adicional de frete para renovação da marinha mercante, que encarece o custo da cabotagem, e defendemos a utilização de embarcações com bandeira estrangeira para transporte ao longo da costa brasileira”.
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