quarta-feira, agosto 09, 2006

O QUE PROVAM AS ENTREVISTAS

Os âncoras do PT


LIMITAÇÕES
As entrevistas que a mídia está fazendo com cada candidato à presidência do país tem servido para múltiplas interpretações. Os eleitores mais esclarecidos – uma minoria preocupante, infelizmente - percebem as limitações que o chefe do Executivo tem para as fazer as transformações que Brasil exige. E sabem, perfeitamente, que para diminuir estas limitações é preciso eleger um Congresso bem afinado com suas propostas.
SEM DISCERNIMENTO
Como a maioria dos nossos eleitores não tem o mínimo discernimento, como explicar a importância das propostas e das necessárias alianças? O povo brasileiro, com baixa escolaridade, não percebe que é fundamental a obtenção de 3/5 dos votos para fazer qualquer mudança na Constituição.
PERIGO
Ou seja, além do presidente querer, e precisar deixar bem claro isto nas propostas de campanha, só um Congresso que pense da mesma forma é que pode efetivar mudanças. Há, porém, um grande risco que estamos correndo: os países amigos do atual partido do governo, como é o caso da Venezuela e da Bolívia, mostram o perigo.
NA MESMA DIREÇÃO
A Venezuela, com alterações radicais na sua Constituição, simplesmente trocou a democracia por uma ditadura. Os seus eleitores e partidos de oposição, ao boicotarem as últimas eleições para o parlamento, acabaram por efetivar só um grupo pensante no governo de Chávez. A Bolívia, onde Evo Morales é o clone de Hugo Chávez, caminha na mesma direção.
ABELHAS E FORMIGAS
O curioso, e ao mesmo tempo preocupante, é o poder de sedução dos nossos candidatos socialistas, que alegra muito os menos capacitados eleitores. As pesquisas revelam isto com muita clareza. Povo mal educado e sem discernimento age coletivamente, tal qual abelhas e formigas.
CONHECIMENTO GENÉTICO
O ser humano busca na educação os meios para ampliar o conhecimento. Já as abelhas, por exemplo, que trabalham muito, não evoluem o conhecimento. São movidas exclusivamente pelo conhecimento genético. Um povo mal esclarecido age da mesma forma. No DNA dos menos preparados há um convencimento de que o assistencialista é bom e justo. Estamos ferrados.

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