“Onda Lulista” mostrada pelas pesquisas é discutível
Os analistas de opinião pública consideram discrepantes os números da vantagem de Lula nas pesquisas com relação aos das pesquisas qualitativas com amostragens do eleitorado: são crescentes e firmes as manifestações de repulsa a Lula e indignação com a corrupção do Governo e do PT em geral.
O desencontro é um fenômeno certamente passageiro e que tende a ser corrigido. O sofisma de que a vantagem de Lula reflete a existência de uma “maioria invisível” (não confundir com “maioria silenciosa”), basicamente formada pelos mais pobres, é desmoralizada pela manutenção da vantagem até nas classes e regiões em que os “formadores de opinião” (pessoas que mesmo sem exercerem papéis de liderança refletem as tendências do grupo) mostram-se hostis ao Presidente. A idéia de que Lula é sustentado por um pacto popular espontâneo não faz sentido.
O desafio a ser enfrentado pela Oposição no programa eleitoral da TV é justamente associar ao nome de Lula e sua campanha ao sentimento generalizado de indignação exposto pelos homens e mulheres das diversas classes sociais. Ou seja, o problema da oposição é levar os eleitores, nos primeiros 45 dias, a exprimir com voto em Alckmin a decepção que sentem por Lula.
Os analistas de opinião pública consideram discrepantes os números da vantagem de Lula nas pesquisas com relação aos das pesquisas qualitativas com amostragens do eleitorado: são crescentes e firmes as manifestações de repulsa a Lula e indignação com a corrupção do Governo e do PT em geral.
O desencontro é um fenômeno certamente passageiro e que tende a ser corrigido. O sofisma de que a vantagem de Lula reflete a existência de uma “maioria invisível” (não confundir com “maioria silenciosa”), basicamente formada pelos mais pobres, é desmoralizada pela manutenção da vantagem até nas classes e regiões em que os “formadores de opinião” (pessoas que mesmo sem exercerem papéis de liderança refletem as tendências do grupo) mostram-se hostis ao Presidente. A idéia de que Lula é sustentado por um pacto popular espontâneo não faz sentido.
O desafio a ser enfrentado pela Oposição no programa eleitoral da TV é justamente associar ao nome de Lula e sua campanha ao sentimento generalizado de indignação exposto pelos homens e mulheres das diversas classes sociais. Ou seja, o problema da oposição é levar os eleitores, nos primeiros 45 dias, a exprimir com voto em Alckmin a decepção que sentem por Lula.
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