sexta-feira, agosto 04, 2006

De olho na TV, Requião se reaproxima de Alckmin

Alguém tem semente de mamona aí?

Em articulação silenciosa intermediada pelo presidente do PMDB, Michel Temer, o governador peemedebista do Paraná, Roberto Requião, fumou o cachimbo da paz com Geraldo Alckmin. Impugnada pelo presidente tucano Tasso Jereissati, a aliança entre PMDB e PSDB na disputa pelo governo paranaense deve ser revalidada.

Temer conversou com Alckmin no início da semana. Fez gestões em favor de Requião. Informou que o governador do Paraná, que tenta a reeleição, se dispõe a oferecer um palanque exclusivo para o presidenciável tucano no Estado. O tucanato receava que Requião, depois de assegurar o tempo de TV do PSDB, faria campanha para Lula, de quem é amigo fraternal.

Eliseu Padilha, segundo vice-presidente do PMDB, que testemunhou o encontro de Temer e Alckmin, discou pelo celular para Requião. Colocou o governador na linha com Alckmin. E os dois se acertaram. A palavra final sobre a coligação paranaense terá de ser dada pela Justiça Eleitoral, que analisa a impugnação feita por Tasso.

Álvaro Dias (PR), candidato ao senado pelo PSDB, foi informado nesta quinta-feira de que o tribunal tende a confirmar a aliança que, a par das divergências políticas, estaria em conformidade com a legislação. A se confirmar essa tendência, a direção nacional do tucanato daria por encerrada a pendenga, desistindo de recorrer.

Em termos práticos, a eventual resolução da pendência judicial permitirá que Requião mande confeccionar material de campanha associando o seu nome ao de Alckmin. Porém, do ponto de vista político, a divisão do PSDB paranaense vai se manter inalterada.

A bancada estadual do tucanato está fechada com Requião. O deputado estadual Hermas Brandão (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, será o vice na chapa do peemedebista. A bancada federal do PSDB, liderada por Álvaro Dias, manterá a aliança branca em torno da candidatura de Osmar Dias (PDT), irmão do senador tucano e adversário de Requião na disputa pelo governo estadual.


Fonte: Blog do Josias de Souza


Resumo da ópera: Requião, tem 35% (que está de campanha desde 01/01/2003) e Arns, tem apenas 3%. Osmar, tem 33% (cuja campanha começou faz um mês) e Bueno, 8%. Ele sabe, que no segundo turno, apenas Arns e o apoiaria, e com isso, perderia a eleição. Ele sabe que seu eleitorado, pertence ao Agronegócio, por isso, ele vai apoiar Alckmin. A unica maneira pra vencer Osmar, que está de ótimas relações com o Agronegócio.

Um comentário:

Anônimo disse...

como diria padre kevedo.....isto nom ekxiste heeh é pra caba mesmo.....um abraço rafael f. kochan