Apesar do socialismo ter sempre alegado defender os pobres ele causou, provavelmente, muito mais danos ao pobre do que ao rico. Afinal, o rico tem dinheiro suficiente para deixar o país se ele percebe que os socialistas vão atingi-lo de verdade.
Alguns de nossos próprios milionários já tiraram seu dinheiro do país para protegê-lo dos altos impostos que os esquerdistas de limusines dizem que todos nós devemos pagar. Enquanto isso, a mídia esquerdista os incensa pela defesa altruísta de altos impostos para indivíduos de alta renda, esquecendo-se de que não há imposto sobre a riqueza.
Muitos indivíduos na faixa superior de renda não são ricos e não têm dinheiro no exterior. Eles são tipicamente trabalhadores que alcançaram o apogeu em termos de renda, depois de anos de renda muito mais modesta - e que agora vêem a maior parte do resultado de seu trabalho sendo sugada por políticos e sua arrogante retórica.
Os ricos aprenderam a se beneficiar das políticas socialistas. Por exemplo, a cidade de Riviera Beach, Flórida, está planejando demolir um bairro de classe trabalhadora, usando a lei de desapropriação, para lá construir uma marina para iates, condomínios de luxo e um distrito comercial sofisticado.
O que a cidade de Riviera Beach vai ganhar? Mais impostos das pessoas de alta renda, dando aos políticos mais dinheiro para gastar em programas que atraiam mais votos.
Ao mesmo tempo, os ricos ficam livres das pessoas de baixa renda sem ter de pagar pelas suas casas e pelas demolições. Como em outros casos, a desapropriação é o socialismo para os ricos.
Teoricamente, aqueles cujas casas e negócios foram demolidos receberão a "justa compensação" que a Constituição lhes garante.
Na realidade, o simples anúncio de planos para demolição de casas em alguma região, imediatamente demole parte do valor de mercado desses bens. Mesmo que os donos dos imóveis sejam recompensados integralmente pelo valor de seus imóveis no momento da demolição - o que pode acontecer anos mais tarde - eles terão sido ludibriados.
Para os comerciantes, a compensação pelos bens físicos - que pode incluir ou não a propriedade do imóvel onde está localizado seu comércio - nada significa em termos de um bem muito mais valioso, que é a clientela que foi construída ao longo de anos e que agora irá pelos ares com o impacto da demolição da região.
Esse jogo não é o mesmo em regiões mais ricas. Não só porque os ricos podem contratar grandes advogados para lutar contra a prefeitura, mas também porque a prefeitura não desejaria se ver livre desses abonados pagadores de impostos que freqüentemente são grandes doadores de campanha.
Um socialismo muito diferente protege os ricos e suas comunidades até mesmo dos perigos do livre mercado. Um cipoal de leis e políticas evita que intrusos comprem propriedades ao redor dessas comunidades, mesmo que esses intrusos estejam dispostos a pagar o valor determinado pela oferta e procura, ao invés de usar a lei de desapropriação.
Por exemplo, as leis "open space" [espaço livre] que se alastram pelos EUA (sim eles também tem seus socialistas), para proteger comunidades abastadas, representam uma das maiores coletivizações de terra desde os dias de Stalin.
Residentes afluentes dizem que eles têm o direito de proteger "nossa comunidade". Mas, nem mesmo os ricos possuem toda a comunidade. Eles possuem a propriedade pela qual eles pagaram. Mas eles conseguem que o governo coletivize os vastos arredores de suas propriedades, a fim de impedirem as massas ignaras de lá se assentarem e estragarem sua vista.
Além do mais, enquanto fazem isso eles se cobrem com o manto do idealismo e denunciam o "egoísmo" daqueles que pretenderiam construir naqueles espaços casas e apartamentos para vender apenas por dinheiro.
"Construtor" é um palavrão para aqueles que se inflam de indignação em seu zelo moral de manter outras pessoas do lado de fora da festa. Por que esses construtores gananciosos não podem simplesmente ganhar dinheiro como muitos dos idealistas abonados?
Enquanto isso, de volta ao bairro de trabalhadores de Riviera Beach, os moradores de lá estão sendo defendidos pelo Institute for Justice, uma das poucas organizações de "interesse público" que merece este nome.
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