1. Como se deve medir o resultado da eleição de 2006? Em primeiro lugar estabelecendo um ponto base de referência. Quando um candidato favorito perde uma eleição, a tendência é transformar esta, em derrota geral do partido. Isso é ilusão de ótica. A análise certa deve ser comparar com quem detinha o poder antes. Um governador eventual, que assume como vice, e é candidato - como o caso da Abadia em Brasília e do Mendonça em Pernambuco, não são perdas atribuíveis ao PSDB e ao PFL, mas ao PMDB que detinha os governos estaduais de fato.
2. Desta forma a base de comparação deve ser entre fevereiro de 2006 e fevereiro de 2007. Vamos lá.
3. Câmara de Deputados! O PFL passou de 64 deputados federais a 65. O PT passou de 81 a 83. São situações de estabilidade em suas representações. O PSDB viu crescer sua bancada de 58 para 66, e ficou no terceiro plano ao nível do PFL. Seu crescimento não alterou sua expressão política na Câmara. O PMDB passou de 79 para 89 deputados federais, tornando-se a maior bancada e sinalizando sua pretensão à presidência da Casa. O PMDB, que tende a coligar-se organicamente no governo Lula, mostrou que a plasticidade de seus deputados deu resultado.
4. Senado Federal! O PMDB perdeu cinco senadores. Passou de 20 a 15. Foi o perdedor na eleição para o senado. O PSDB e o PT se mantiveram basicamente estáveis. O PSDB passou de 16 a 15 e o PT de 12 a 11 senadores. O vencedor foi o PFL, que além de passar de 16 para 18 senadores, passou a ter a primeira maioria no Senado.
5. Governador! Os números para governador - em si- explicam pouco. O importante é analisá-los por dentro. O PFL perdeu um governador, passando de 2, (Bahia e Sergipe), para um, Brasília. Se a seção da Bahia não fosse a mais importante do PFL, não seria uma perda substantiva. O é pelo significado da Bahia. O PMDB passa de 9 a 7 governadores. A perda é muito mais qualitativa que quantitativa, pois perde três Estados estratégicos como o Rio Grande do Sul, Brasília e Pernambuco. O PT avança de 3 a 5. Este aumento seria secundário, não fosse a importante vitória obtida num Estado estratégico como a Bahia. O PSDB passa de 7 a 6 governadores. No entanto obtém uma grande vitória por ter ganho o governo do Rio Grande do Sul, um - se não o mais - dos estados mais orgânicos politicamente.
6. Em resumo, o PMDB viu coroar na Câmara sua plasticidade, e se tornou parceiro de outro nível para o governo Lula. O PFL - pela habilidade de sua direção nacional, se tornou majoritário no senado. E o PSDB e o PT afirmaram seus avanços na Federação.
7. Clique aqui e veja a tabela resumida.
2. Desta forma a base de comparação deve ser entre fevereiro de 2006 e fevereiro de 2007. Vamos lá.
3. Câmara de Deputados! O PFL passou de 64 deputados federais a 65. O PT passou de 81 a 83. São situações de estabilidade em suas representações. O PSDB viu crescer sua bancada de 58 para 66, e ficou no terceiro plano ao nível do PFL. Seu crescimento não alterou sua expressão política na Câmara. O PMDB passou de 79 para 89 deputados federais, tornando-se a maior bancada e sinalizando sua pretensão à presidência da Casa. O PMDB, que tende a coligar-se organicamente no governo Lula, mostrou que a plasticidade de seus deputados deu resultado.
4. Senado Federal! O PMDB perdeu cinco senadores. Passou de 20 a 15. Foi o perdedor na eleição para o senado. O PSDB e o PT se mantiveram basicamente estáveis. O PSDB passou de 16 a 15 e o PT de 12 a 11 senadores. O vencedor foi o PFL, que além de passar de 16 para 18 senadores, passou a ter a primeira maioria no Senado.
5. Governador! Os números para governador - em si- explicam pouco. O importante é analisá-los por dentro. O PFL perdeu um governador, passando de 2, (Bahia e Sergipe), para um, Brasília. Se a seção da Bahia não fosse a mais importante do PFL, não seria uma perda substantiva. O é pelo significado da Bahia. O PMDB passa de 9 a 7 governadores. A perda é muito mais qualitativa que quantitativa, pois perde três Estados estratégicos como o Rio Grande do Sul, Brasília e Pernambuco. O PT avança de 3 a 5. Este aumento seria secundário, não fosse a importante vitória obtida num Estado estratégico como a Bahia. O PSDB passa de 7 a 6 governadores. No entanto obtém uma grande vitória por ter ganho o governo do Rio Grande do Sul, um - se não o mais - dos estados mais orgânicos politicamente.
6. Em resumo, o PMDB viu coroar na Câmara sua plasticidade, e se tornou parceiro de outro nível para o governo Lula. O PFL - pela habilidade de sua direção nacional, se tornou majoritário no senado. E o PSDB e o PT afirmaram seus avanços na Federação.
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