Além de PSDB, PFL e PPS, novos aliados importantes
Os governadores eleitos de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, deverão liderar a partir de hoje um amplo movimento nacional para consolidar, nos Estados onde haverá segundo turno, as alianças eleitorais que agregarão os apoios necessários para a vitória de Alckmin no dia 29 de outubro. A ampliação vegetativa da aliança que vigorou no primeiro turno é matematicamente suficiente para que cresça pelo menos 12 pontos percentuais, mas o acréscimo de novas forças eleitorais é considerado certo em função de consultas que já se realizavam durante a campanha eleitoral. O princípio de fazer composições eleitorais transparentes e sem loteamento de cargos vai inaugurar um novo tipo de aliança estável conforme os modelos que foram utilizados com êxito em São Paulo e Minas. A credibilidade pessoal de Alckmin será decisiva, mas nada será mais importante para atrair novos apoios do que o pânico generalizado das lideranças partidárias dos esquemas de corrupção do PT e que se transformaram em caso de polícia. O PT e a coordenação da campanha de Lula saíram do primeiro turno estigmatizados e a disposição para se compor com Alckmin é grande no país inteiro.
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