Concordo ser consenso que "a apreciação excessiva do real não é desejável", mas "ocorre que a discussão sobre o câmbio ainda é povoada de mitos e idéias deslocadas (algumas delas, diria, tresloucadas mesmo)".
Apresento "três idéias para aliviar a pressão baixista sobre o dólar que parecem ser razoáveis: a primeira delas é a promoção de uma nova rodada de abertura da economia brasileira", com redução de tarifas sobre alguns insumos e produtos importados necessários para baixar custos de algumas cadeias produtivas importantes (exemplos: tintas, vernizes, substâncias químicas, trigo, componentes eletrônicos, fertilizantes, livros e algumas máquinas e equipamentos específicos).
Segunda idéia: essa redução de tarifas deve ser negociada no âmbito de acordos bilaterais para garantia da colocação de nossos produtos no mercado externo. "Naturalmente, isto pressupõe articulação positiva entre as políticas industrial (BNDES), comercial (Ministério do Desenvolvimento) e externa (Itamaraty)". E alerta para a reação dos países do Mercosul, "nada que bons diplomatas não resolvam".
Terceira idéia: "para compensar a perda de arrecadação da desoneração das importações, o governo voltaria a tributar os retornos das aplicações em títulos do Tesouro feitas por não-residentes. Atualmente, como tais aplicações não são tributadas, os conseqüentes ingressos na conta de capitais acirram a tendência de apreciação do real".
Apresento "três idéias para aliviar a pressão baixista sobre o dólar que parecem ser razoáveis: a primeira delas é a promoção de uma nova rodada de abertura da economia brasileira", com redução de tarifas sobre alguns insumos e produtos importados necessários para baixar custos de algumas cadeias produtivas importantes (exemplos: tintas, vernizes, substâncias químicas, trigo, componentes eletrônicos, fertilizantes, livros e algumas máquinas e equipamentos específicos).
Segunda idéia: essa redução de tarifas deve ser negociada no âmbito de acordos bilaterais para garantia da colocação de nossos produtos no mercado externo. "Naturalmente, isto pressupõe articulação positiva entre as políticas industrial (BNDES), comercial (Ministério do Desenvolvimento) e externa (Itamaraty)". E alerta para a reação dos países do Mercosul, "nada que bons diplomatas não resolvam".
Terceira idéia: "para compensar a perda de arrecadação da desoneração das importações, o governo voltaria a tributar os retornos das aplicações em títulos do Tesouro feitas por não-residentes. Atualmente, como tais aplicações não são tributadas, os conseqüentes ingressos na conta de capitais acirram a tendência de apreciação do real".
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