1. O Governo brasileiro está em negociações com o Governo boliviano para a execução dos projetos de duas hidroelétricas no rio Madeira – Jirau (3.400 megawattz), a 50 km da fronteira, e Santo Antônio (3.150 megawattz), ao lado de Porto Velho, ao custo estimado de R$ 5,6 bilhões a R$ 8,4 bilhões. A Bolívia alega que haveria dano ambiental na região, com a "extinção de algumas espécies" na fauna e na flora, como revelou recentemente seu Chanceler David Choquehuanca.
2. Além de negar esse risco, o Governo brasileiro descartou a necessidade de um acordo com a Bolívia para poder construir as duas usinas, porque ambas estão em território nacional e não terão nenhuma influência na área boliviana. A Bolívia contesta esta última alegação, argumentando, ademais, que cerca de 80% das águas do rio Madeira provém de seu território.
3. Evo Morales já sinalizou a Lula que tais problemas poderiam ser obviados se o Governo brasileiro concordar em pagar uma indenização por danos futuros - seriam “compensações econômicas” para as famílias bolivianas que vivem às margens do rio Madeira. Sustenta que, com as duas represas, não haverá mais variações sazonais no nível das águas e causará aos bolivianos a perda de suas terras de cultivo, porque ficarão inundadas permanentemente.
4. Para a Bolívia, as duas represas e sua linha de transmissão deveriam ser, na realidade, parte de um projeto maior, que incluiria outras duas represas binacionais: uma em águas compartilhadas entre Brasil e Bolívia e outra em território boliviano. Segundo o projeto, as duas outras represas seriam financiadas pelos dois países e forçariam grandes mudanças no sistema de rios da região, porque estes teriam de ser transformados em canais.
2. Além de negar esse risco, o Governo brasileiro descartou a necessidade de um acordo com a Bolívia para poder construir as duas usinas, porque ambas estão em território nacional e não terão nenhuma influência na área boliviana. A Bolívia contesta esta última alegação, argumentando, ademais, que cerca de 80% das águas do rio Madeira provém de seu território.
3. Evo Morales já sinalizou a Lula que tais problemas poderiam ser obviados se o Governo brasileiro concordar em pagar uma indenização por danos futuros - seriam “compensações econômicas” para as famílias bolivianas que vivem às margens do rio Madeira. Sustenta que, com as duas represas, não haverá mais variações sazonais no nível das águas e causará aos bolivianos a perda de suas terras de cultivo, porque ficarão inundadas permanentemente.
4. Para a Bolívia, as duas represas e sua linha de transmissão deveriam ser, na realidade, parte de um projeto maior, que incluiria outras duas represas binacionais: uma em águas compartilhadas entre Brasil e Bolívia e outra em território boliviano. Segundo o projeto, as duas outras represas seriam financiadas pelos dois países e forçariam grandes mudanças no sistema de rios da região, porque estes teriam de ser transformados em canais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário