1. Os críticos falam em um sistema onde passam de ano todos os alunos. Esse sistema é usado nas escolas privadas de mais qualidade - em geral as não religiosas - e nos países onde a Educação é prioridade. Já usamos esse sistema há anos no primeiro segmento - até a quarta série. E com sucesso. Entre as capitais o Rio está na cabeça no provão do MEC. Apenas estamos estendendo ao segundo segmento.
2. Vivemos numa sociedade da informação, num mundo descontinuo e ciclotimico onde cada um de nós - e as crianças também e os adolescentes e jovens ainda mais (lembre o porque das drogas), oscila entre euforia/depressão, motivação/frustração... Isso é ainda mais grave entre os mais pobres (violência doméstica, 54% das famílias de renda menor o chefe é a mulher, ausência de escrivaninha, de laptop, de pais ensinando, de livros em casa, submissão a TV do adulto, baixa expectativa de mobilidade social...).
3. Imaginar num mundo desses que a cada momento programado - primeira segunda-feira do mês prova disso ou daquilo, etc... - o aluno estará em condições de demonstrar o que sabe, é empurrar muitos para a exclusão educacional, e para a frustração. Pensar num sistema de ensino (menos que educacional), seriado, linear e programado, como o que eu estudei 50 anos atrás, e que vinha da visão elitista da escola do século 19 e que penetrou no século 20 adentro, é excluir é ser elitista é pensar a escola como um equipamento de simples e formal, ensino.
4. A escola - no Brasil até bem pouco tempo - funcionou de forma darwiniana, selecionando os mais aptos para uma economia e sociedade que apenas precisavam desses , já que o trabalho era repetitivo. Num esquema Taylorista para que o saber além dos que dirigiam e formulavam? Para que saber mais que ler, escrever e contar se vai fazer tarefas manuais? Era assim que se pensava e que muitos ainda - implicitamente ou não - pensam até hoje.
5. É essa escola que os críticos dos ciclos defendem? Elitistas. E mais grave é que muitos se dizem progressistas.
6. Alegar que esse sistema facilita as coisas é confundir o método com sua aplicação. Afinal de contas, quando eu era menino se falava na existência das escolas - pagou-passou - apesar de formalmente serem seletivas no ensino e nas notas. É acabar com o futebol ou o judiciário porque existem juizes ladrões.
7. Essa decisão ao ser levada a outro segmento das escolas municipais sofreu todo tipo de resistências, por isso só agora começa a ser implementado. E só o foi depois de amadurecido no primeiro segmento do primeiro grau. E se vai em frente. O que vale são os alunos, suas famílias, especialmente os que mais precisam. E não esse elitismo a outrance.
2. Vivemos numa sociedade da informação, num mundo descontinuo e ciclotimico onde cada um de nós - e as crianças também e os adolescentes e jovens ainda mais (lembre o porque das drogas), oscila entre euforia/depressão, motivação/frustração... Isso é ainda mais grave entre os mais pobres (violência doméstica, 54% das famílias de renda menor o chefe é a mulher, ausência de escrivaninha, de laptop, de pais ensinando, de livros em casa, submissão a TV do adulto, baixa expectativa de mobilidade social...).
3. Imaginar num mundo desses que a cada momento programado - primeira segunda-feira do mês prova disso ou daquilo, etc... - o aluno estará em condições de demonstrar o que sabe, é empurrar muitos para a exclusão educacional, e para a frustração. Pensar num sistema de ensino (menos que educacional), seriado, linear e programado, como o que eu estudei 50 anos atrás, e que vinha da visão elitista da escola do século 19 e que penetrou no século 20 adentro, é excluir é ser elitista é pensar a escola como um equipamento de simples e formal, ensino.
4. A escola - no Brasil até bem pouco tempo - funcionou de forma darwiniana, selecionando os mais aptos para uma economia e sociedade que apenas precisavam desses , já que o trabalho era repetitivo. Num esquema Taylorista para que o saber além dos que dirigiam e formulavam? Para que saber mais que ler, escrever e contar se vai fazer tarefas manuais? Era assim que se pensava e que muitos ainda - implicitamente ou não - pensam até hoje.
5. É essa escola que os críticos dos ciclos defendem? Elitistas. E mais grave é que muitos se dizem progressistas.
6. Alegar que esse sistema facilita as coisas é confundir o método com sua aplicação. Afinal de contas, quando eu era menino se falava na existência das escolas - pagou-passou - apesar de formalmente serem seletivas no ensino e nas notas. É acabar com o futebol ou o judiciário porque existem juizes ladrões.
7. Essa decisão ao ser levada a outro segmento das escolas municipais sofreu todo tipo de resistências, por isso só agora começa a ser implementado. E só o foi depois de amadurecido no primeiro segmento do primeiro grau. E se vai em frente. O que vale são os alunos, suas famílias, especialmente os que mais precisam. E não esse elitismo a outrance.
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