Trechos da matéria - Latinoamérica pone los muertos - do jornal El País!1. Hoje vão morrer no mundo umas mil pessoas por armas de fogo e outra 3 mil ficarão feridas. 42% dos homicídios serão na América Latina. Os experts acham que a razão é a massiva concentração de armas de fogo em mãos da população civil.
2. Os estudos de Carola Concaro, pesquisadora do Instituto de Estudos Comparados de Ciências Penais e Sociais da Argentina - INECIP - mostram que na Argentina, as armas de fogo são a segunda causa de mortes e que na capital chegaram a superar em 2004 a todos os demais fatores de moralidade. Cada dia morre uma pessoa e duas ficam feridas por balas.
3. Ainda que nos paises latino-americanos a posse de armas está regulada por lei (a Bolívia que era exceção fará o mesmo na nova constituição) a imensa maioria das pessoas recorrem ao mercado paralelo. Uma pistola roubada pode custar 40 euros diz uma fonte judicial do Estado de Buenos Aires. Contratar um pistoleiro agrega, custa uns 2 mil euros. Em outros países do continente é até mais barato. Muitas vezes são os policiais que facilitam as armas aos compradores.
4. Brasil tem o record. Enquanto no resto do mundo 60% das armas está em mãos de particulares - o que já é muito - em países latino-americanos como o Brasil esse valor se eleva para 90%, segundo a Coalizão Latino-americana de Prevenção à Violência Armada. Não é por casualidade que no Brasil morreram 36 mil pessoas em 2006 por armas de fogo.
5. Segundo o INEP, a população civil recorre às armas de fogo acreditando que garante sua seguridade pessoal. No cone sul tem aumentado muito a sensação de insegurança afirma Concaro. Na maioria das mortes por armas de fogo - 65% na Argentina, segundo o ministério da Saúde - o agressor e a vitima tem alguma relação, sendo familiares, vizinhos ou conhecidos e a morte não está relacionada com um delito como roubo ou assalto.
6. "O problema é que existe uma distancia muito grande entre o que dizem as leis e a realidade", adverte Diego Fleitas diretor da Associação de Políticas Públicas - APP. Na mesma quadra onde está a Agencia de Controle de Armas se vendiam armas ilegalmente em armerias. O APP afirma que de 1992 até 2006, a América Latina importou 2,7 bilhões de armas só para particulares.
2. Os estudos de Carola Concaro, pesquisadora do Instituto de Estudos Comparados de Ciências Penais e Sociais da Argentina - INECIP - mostram que na Argentina, as armas de fogo são a segunda causa de mortes e que na capital chegaram a superar em 2004 a todos os demais fatores de moralidade. Cada dia morre uma pessoa e duas ficam feridas por balas.
3. Ainda que nos paises latino-americanos a posse de armas está regulada por lei (a Bolívia que era exceção fará o mesmo na nova constituição) a imensa maioria das pessoas recorrem ao mercado paralelo. Uma pistola roubada pode custar 40 euros diz uma fonte judicial do Estado de Buenos Aires. Contratar um pistoleiro agrega, custa uns 2 mil euros. Em outros países do continente é até mais barato. Muitas vezes são os policiais que facilitam as armas aos compradores.
4. Brasil tem o record. Enquanto no resto do mundo 60% das armas está em mãos de particulares - o que já é muito - em países latino-americanos como o Brasil esse valor se eleva para 90%, segundo a Coalizão Latino-americana de Prevenção à Violência Armada. Não é por casualidade que no Brasil morreram 36 mil pessoas em 2006 por armas de fogo.
5. Segundo o INEP, a população civil recorre às armas de fogo acreditando que garante sua seguridade pessoal. No cone sul tem aumentado muito a sensação de insegurança afirma Concaro. Na maioria das mortes por armas de fogo - 65% na Argentina, segundo o ministério da Saúde - o agressor e a vitima tem alguma relação, sendo familiares, vizinhos ou conhecidos e a morte não está relacionada com um delito como roubo ou assalto.
6. "O problema é que existe uma distancia muito grande entre o que dizem as leis e a realidade", adverte Diego Fleitas diretor da Associação de Políticas Públicas - APP. Na mesma quadra onde está a Agencia de Controle de Armas se vendiam armas ilegalmente em armerias. O APP afirma que de 1992 até 2006, a América Latina importou 2,7 bilhões de armas só para particulares.
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