A mistura direta, de política com imprensa, que desde o século 19 foi algo natural, com os donos, diretores e jornalistas de um jornal, candidatos e governantes, foi perdendo força entre os veículos de circulação nacional no mundo todo. Isso continua, no caso da imprensa regional. A chamada grande imprensa, nos últimos anos, tem como regra essa proibição interna, na medida em que o caráter conflitivo e partidário da política terminaria por gerar não leitores/ouvintes/expectadores, por razões políticas e partidárias. Isso ainda se vê muito em nível regional especialmente em relação aos jornais locais. Da mesma forma, o caráter religioso exclusivista. A grande imprensa há anos não se permite isso.
Quando a TV Record se dispôs a disputar mercado com a TV Globo e para isso decidiu deslocar qualquer programação religiosa para a madrugada, mostrou que sabia bem o que estava fazendo, e com isso desfundamentalizou seus tele-expectadores e avançou na audiência.
A Rede Globo tem como regra de ouro essa rígida separação entre seu staff de jornalistas e dirigentes, e candidatos, ministros ou secretários estaduais ou municipais.
No entanto a Rede Record, que teve força e decisão para separar religião e programação, e cresceu por isto, não tem a mesma força para separar a política de seu staff. Pesquisas de opinião eleitoral no Rio-Capital, quando cruzadas com os que assistem televisão, mostram que entre os que assistem a TV Globo, a intenção de voto, reproduz o quadro geral médio num sinal de que não interfere nem produz desvios de opinião eleitoral.
No caso da Rede Record, algum desvio seria esperado por seu público evangélico. Quando se analisa que desvio seria esse por esta razão, ele não passa, na margem, de 10% ou pouco mais. Ou seja, um candidato com 20% das intenções de voto - passaria a 22% ou 23%. Mas quando esse desvio leva seu candidato, co-proprietário de repetidoras até pouco tempo, dirigente da Igreja, ligado ao líder religioso maior, a dobrar ou quase, suas intenções de voto, esse desvio partidariza a emissora e com isso produz uma rejeição política que afeta sua audiência e lhe cria um teto. Perde competitividade.
Todos desejam um mercado mais competitivo de todos os produtos e serviços e a TV não é exceção, ao contrário, pela importância que tem. A Rede Record separou a religião de sua programação geral. Teve sucesso. Mas quando essa emissora - segundo lugar em audiência - insiste em misturar seu staff - dirigentes ou jornalistas - com a política, especialmente com candidaturas onde os conflitos se exacerbam, comete um erro infantil, pois produz e confunde a rejeição político-partidária à sua audiência.
É o que está ocorrendo, pelo menos no Rio-Capital. E isso nenhum político deseja, pois a competição por audiência sempre reforça a democracia. Cabe a Rede Record refletir e optar se prefere a audiência ou a eleição e a política.
Quando a TV Record se dispôs a disputar mercado com a TV Globo e para isso decidiu deslocar qualquer programação religiosa para a madrugada, mostrou que sabia bem o que estava fazendo, e com isso desfundamentalizou seus tele-expectadores e avançou na audiência.
A Rede Globo tem como regra de ouro essa rígida separação entre seu staff de jornalistas e dirigentes, e candidatos, ministros ou secretários estaduais ou municipais.
No entanto a Rede Record, que teve força e decisão para separar religião e programação, e cresceu por isto, não tem a mesma força para separar a política de seu staff. Pesquisas de opinião eleitoral no Rio-Capital, quando cruzadas com os que assistem televisão, mostram que entre os que assistem a TV Globo, a intenção de voto, reproduz o quadro geral médio num sinal de que não interfere nem produz desvios de opinião eleitoral.
No caso da Rede Record, algum desvio seria esperado por seu público evangélico. Quando se analisa que desvio seria esse por esta razão, ele não passa, na margem, de 10% ou pouco mais. Ou seja, um candidato com 20% das intenções de voto - passaria a 22% ou 23%. Mas quando esse desvio leva seu candidato, co-proprietário de repetidoras até pouco tempo, dirigente da Igreja, ligado ao líder religioso maior, a dobrar ou quase, suas intenções de voto, esse desvio partidariza a emissora e com isso produz uma rejeição política que afeta sua audiência e lhe cria um teto. Perde competitividade.
Todos desejam um mercado mais competitivo de todos os produtos e serviços e a TV não é exceção, ao contrário, pela importância que tem. A Rede Record separou a religião de sua programação geral. Teve sucesso. Mas quando essa emissora - segundo lugar em audiência - insiste em misturar seu staff - dirigentes ou jornalistas - com a política, especialmente com candidaturas onde os conflitos se exacerbam, comete um erro infantil, pois produz e confunde a rejeição político-partidária à sua audiência.
É o que está ocorrendo, pelo menos no Rio-Capital. E isso nenhum político deseja, pois a competição por audiência sempre reforça a democracia. Cabe a Rede Record refletir e optar se prefere a audiência ou a eleição e a política.
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